CARNEIRO, D. N. M.

CARNEIRO, L. F.

FELISBERTO, G.

FELISBERTO, P. A. de C.

PADOVAN, M. P.

Portuguese

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  1 Efeito de adubos verdes na cultura do milho cultivado em sistema agroecológico    Leandro Flávio Carneiro(1); Milton Parron Padovan(2); Daniella Nogueira Moraes Carneiro (3); Guilherme Felisberto(4); Patrícia Aparecida de Carvalho Felisberto(5)  (1) Professor adjunto; Universidade Federal de Goiás; Jataí, Goiás, leoflacar@yahoo.com.br; (2) Pesquisador; Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária; (3) Pós Doutoranda; Universidade Federal de Goiás; (4) Mestrando; Universidade Federal de Goiás; (5) Mestre; Universidade Federal de Goiás.  RESUMO: A substituição de insumos sintéticos por insumos naturais na transição de sistemas convencionais para sistemas sob bases ecológicas pode ser frustrante à alguns produtores caso o faça de maneira equivocada. Para gerar informações que possam auxiliar esses profissionais desenvolveu-se um estudo com o objetivo de avaliar o desempenho de milho cultivado em sucessão a adubos verdes. O mesmo foi constituído de dez tratamentos (Crotalaria juncea, Cajanus cajan, Canavalia ensiformis, Mucuna pruriens, Mucuna aterrima, Pennisetum glaucum, Sorghum bicolor; consórcio de C. juncea e P. glaucum, mistura dos adubos verdes e a testemunha (plantas espontâneas)). Após o manejo avaliou-se a massa seca e a quantidade de nutrientes acumulados na parte aérea dos adubos verdes. Dez dias após o manejo dos mesmos semeou-se o milho. Avaliou-se a altura de plantas e de inserção de espiga, massa de espigas sem palha (milho verde), massa seca dos restos culturais e rendimento de grãos secos. Os resultados evidenciaram que o milho cultivado em sucessão a leguminosas, apresenta maior produção de massa de espigas e rendimento de grãos.  Termos de indexação: agroecologia, coquetel de adubos verdes, plantas de cobertura.   INTRODUÇÃO  Atualmente o milho está atrelado, predominantemente, a cultivos baseados na utilização de pacotes tecnológicos e uso intensivo de insumos no processo produtivo em médias e grandes propriedades e, por isso, aproveitando-se dos ganhos de escala, esse produto conseguiu se destacar entre as demais culturas. Segundo Silva et al. (2014), nas últimas décadas a produção agrícola foi desenvolvida, predominantemente, com bases na elevada utilização de insumos externos como fertilizantes e agrotóxicos, gerando dois tipos de erosão, uma social e outra ambiental. Ainda segundo esses autores, ao utilizar preceitos da Agroecologia, favorece-se a busca da sustentabilidade, contemplando fatores econômicos, sociais, culturais e ambientais, sendo, portanto, uma alternativa ao sistema convencional que caminha para a insustentabilidade. Um dos preceitos da agroecologia é a substituição de insumos sintéticos por insumos naturais como por exemplo a utilização da adubação verde. Porém, um fator de relevada importância, segundo Padovan et al. (2006), é a adequação da espécie utilizada, pois a escolha equivocada poderá frustrar a expectativa do agricultor, que além de empenhar recursos na implementação da prática, não terá os efeitos potenciais manifestados no sistema de produção.  Partindo do pressuposto que a utilização de adubos verdes antecedendo ao cultivo de milho pode auxiliar na viabilização de arranjos de produção com menor utilização de insumos externos, principalmente os fertilizantes, favorecendo a transição de sistemas convencionais para sistemas sob bases agroecológicas, desenvolveu-se um estudo com o objetivo de avaliar o desempenho de milho cultivado em sucessão a adubos verdes.  MATERIAL E MÉTODOS  O estudo foi desenvolvido no ano agrícola de 2009/2010 em Itaquiraí no estado de Mato Grosso do Sul - MS, em sistema manejado sob bases agroecológicas. A área experimental encontra-se nas coordenadas geográficas 23º 28’ S e 54º 011’ W, e altitude de 340 m. O solo é classificado como Latossolo Vermelho Amarelo, textura arenosa (852, 37 e 111 g kg-1 de areia, silte e argila, respectivamente) e por ocasião da instalação do experimento, apresentou os seguintes resultados na camada de 0-20 cm: pH (H2O) = 5,8; Al3+ = 0,2 cmolc dm-3; P (Mehlich-1) = 8,6 mg dm-3; K+ = 0,17 cmolc dm-3; Ca2+ = 1,3 cmolc dm-3; Mg2+ = 1,0 cmolc dm-3 e MO = 10,2 g kg-1. O experimento foi composto por dez tratamentos: crotalária (Crotalaria juncea), feijão-guandu (Cajanus cajan), feijão-de-porco (Canavalia ensiformis), mucuna-cinza (Mucuna pruriens),   2 mucuna-preta (Mucuna aterrima), milheto (Pennisetum glaucum), sorgo-forrageiro (Sorghum bicolor); consórcio de crotalária e milheto, mistura de todos os adubos verdes (MAV), além da testemunha de plantas espontâneas (Amaranthus deflexus (25%), Bidens pilosa (20%), Commelina benghalensis (10%), Digitaria horizontalis (15%) e outras espécies (30%)). Semeou-se os adubos verdes em linhas espaçadas de 0,45 m, com densidade preconizada por Calegari et al. (1993) para cada espécie. No tratamento MAV utilizou-se 20% da semente recomendada para cultivo solteiro de cada espécie. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados e as unidades experimentais constituídas de 9,0 m de largura x 25,0 m de comprimento, com quatro repetições. Antes do plantio dos adubos verdes realizou-se aplicação a lanço de 2 Mg ha-1 de composto orgânico, deixando-o na superfície do solo. Aos 106 dias após a emergência, (estádio de formação de vagens e início da formação de grãos) antes de realizar o manejo das plantas de cobertura, determinou-se a produção de massa seca da parte aérea (MSPA), bem como o acúmulo de nutrientes por meio da amostragem com quadros de 1 m2 lançados aleatoriamente nas parcelas. As amostras foram pesadas em balança de precisão para determinação dos valores de MSPA, moídas e submetidas à análise de tecido vegetal para determinação de macronutrientes conforme Malavolta et al. (1997). O acúmulo de nutrientes foi estimado a partir da multiplicação da MSPA e os respectivos teores de nutrientes de cada amostra. O milho da cultivar AL Bandeirante foi semeado de forma direta sobre os resíduos culturais dos adubos verdes aos 10 dias após o manejo dos mesmos, em linhas espaçadas de 0,9 m, com densidade populacional de 45.000 plantas ha-1. Quando as plantas se encontravam em estádio R3 (milho verde) mensurou-se altura de plantas (AP), altura de inserção de espiga (AIE) e massa de espigas sem palha (MEMV). Por ocasião da colheita, determinou-se a massa seca dos restos culturais (MSRC) e rendimento de grãos (RG), com teor de água corrigido a 13%. Os resultados obtidos foram submetidos à análise de variância e as médias submetidas ao teste de Scott Knott a 5% de probabilidade.   RESULTADOS E DISCUSSÃO  Produção de massa seca da parte aérea e acúmulo de nutrientes de adubos verdes Constatou-se que a acumulação de MSPA pelos adubos verdes, bem como da MAV e consórcio foram satisfatórias, representando várias opções de espécies ou arranjos com diferentes características para a escolha dos agricultores. Observou-se maior produção de MSPA pela crotalária, feijão-guandu, sorgo-forrageiro, consórcio de crotalária com milheto e a MAV. A MSPA produzida pelas plantas espontâneas foi semelhante às do feijão-de-porco e mucunas preta. Já a mucuna-cinza, que apresentou MSPA 32% superior às plantas espontâneas, se igualando à produção de MSPA do milheto.  Guilherme et al. (2007), constataram elevada produção de MSPA do coquetel e incremento de matéria orgânica no solo, e ainda enfatizaram que o arranjo de diferentes adubos verdes aumenta a atividade biológica no solo e melhora a sua fertilidade. Segundo Cesar et al. (2011), a produção de MSPA é um dos principais parâmetros morfoagronômicos utilizados para avaliar adubos verdes, sendo eficaz para quantificar a capacidade de transformação da energia luminosa em química e ciclagem de nutrientes. O maior acúmulo de N foi observado na MAV, crotalária e feijão-guandu. É válido destacar que, provavelmente pelo menor desenvolvimento de algumas leguminosas (feijão-de-porco e mucuna-preta) amplamente utilizadas como adubos verdes, estas apresentaram menor acúmulo de N, igualando-se ao observado nas gramíneas (sorgo-forrageiro e milheto) e plantas espontâneas.  Okito et al. (2004) observaram contribuição da fixação biológica de nitrogênio (FBN) para mucuna-preta, de 69%, valor próximo ao encontrado posteriormente por Silva et al. (2011) de 67%, avaliando com mucuna-verde, o que evidencia o potencial da FBN e de acúmulo de N desse gênero. Apesar de menor acúmulo de N na parte aérea das plantas de mucunas, o que também está associado à menor produção de MSPA em relação a algumas leguminosas, a maioria do N pode ter sido fixado biologicamente, o que contribui para o aumento do elemento no solo. Quanto ao acúmulo de P as plantas que apresentaram os maiores acúmulos foram as que produziram maior MSPA, demonstrando que as espécies acumulam P de maneira similar. Sistemas sob bases agroecológicas têm como um dos maiores desafios o suprimento adequado de K às culturas, uma vez que não há alternativas de elevada eficiência para a adubação potássica. Então, faz-se necessário identificar espécies eficientes na reciclagem e exploração desse nutriente. Em ambas as localidades estudadas, a MAV e o consórcio de crotalária com milheto acumularam mais K que os demais tratamentos. O   3 acúmulo de K, por parte da MAV foi 126% maior quando comparado às plantas espontâneas, respectivamente (Tabela 1). Portanto, o consórcio entre crotalária e milheto, e o coquetel de adubos verdes se tornam importantes alternativas para os produtores que optam por desenvolver a agricultura sob bases agroecológicas nessa região. Nesse estudo, observou-se que o maior acúmulo de Ca foi obtido pela MAV. Os menores acúmulos desse nutriente, foram observados na mucuna-preta, plantas espontâneas, milheto e sorgo-forrageiro. De maneira geral, o Mg se acumulou mais nos tratamentos que se desenvolveram melhor, ou seja, aqueles que produziram maiores quantidades de MSPA. Pode-se inferir que seu maior acúmulo está intimamente ligado à produção de MSPA das plantas do que maior eficiência de absorção e acúmulo por determinada espécie ou arranjo de plantas. O S apresentou acúmulos superiores, até mesmo aos encontrados para o P. Os tratamentos que apresentaram os maiores acúmulos de S foram a crotalária, o feijão-guandu, o consórcio de crotalária e milheto, e a MAV.  Caracteres morfológicos e rendimento de grãos de plantas de milho O milho respondeu positivamente, na maioria das variáveis analisadas, de maneira geral quando cultivado após as leguminosas e seus arranjos (Tabela 2). O rendimento de grãos promovido pelas plantas espontâneas foi 37% menor quando comparado à mistura dos adubos verdes. As plantas espontâneas (predominância de gramíneas) proporcionaram menor AP, AIE e MSRC. Ainda, o milho cultivado sobre os restos vegetais do sorgo, obteve os menores valores de MEMV e RG, 5,75 e 3,80 Mg ha-1, respectivamente. Levando-se em consideração que a maioria dos solos brasileiros apresenta teores insuficientes de N, faz-se necessário o seu fornecimento, seja em forma mineral ou orgânico, com o uso de leguminosas como adubos verdes. Além da fixação biológica de nitrogênio as leguminosas, apresentam menor relação C/N do que as gramíneas, por exemplo, o que tende a promover rápida decomposição e a consequente liberação de nutrientes, principalmente N. Ainda, por ter sistema radicular pivotante, algumas leguminosas são capazes de romper camadas compactadas e absorver nutrientes das camadas subsuperficiais, favorecendo a reciclagem de nutrientes. Esses benefícios podem ter contribuído para o melhor desempenho do milho, sobretudo, a FBN e rápida liberação de N. A cultura do milho apresentou desempenho inferior quando cultivado sobre a palhada das gramíneas e das plantas espontâneas. Por ter elevada relação C/N, sua decomposição é mais lenta em relação às leguminosas. Outro fator é a demanda de N para a decomposição da palhada, pois segundo Calvo et al. (2010), se a concentração de N dos resíduos vegetais for baixa (relação C/N alta), a quantidade de N mineralizado não é suficiente para atender a demanda dos microrganismos decompositores, os quais passam a imobilizar o N mineral disponível no solo, comprometendo a nutrição nitrogenada da lavoura subsequente. Esse fato pode explicar a pior performance do milho cultivado após o sorgo-forrageiro (Tabela 2), tendo em vista que essa gramínea produziu elevadas quantidades de fitomassa na parte aérea das plantas (Tabela 1). É notório que somente a análise do acúmulo de fitomassa e de nutrientes pelos adubos verdes são parâmetros insuficientes para orientar a escolha das espécies mais adequadas para esse fim. Por isso, estudos relacionando o desempenho das culturas sucessoras se fazem necessários, pois, em geral, retratam a somatória dos benefícios proporcionados por cada espécie de adubo verde.  CONCLUSÕES  A mistura de adubos verdes se sobressai a cultivos solteiros de algumas espécies de leguminosas e gramíneas no que tange o acúmulo de nutrientes na parte aérea. O milho cultivado em sucessão a espécies leguminosas, em monocultivo ou consórcios, apresenta maior produção de massa de espigas e rendimento de grãos em sistemas agroecológicos.  Estudos para identificar o potencial de adubos verdes devem avaliar, não somente o acúmulo de massa e nutrientes, mas também, o desempenho da cultura sucessora.  REFERÊNCIAS  CALEGARI, A. et al. Aspectos gerais da adubação verde. In: COSTA, M. B. B. (Coord.). Adubação verde no sul do Brasil. 2. ed. Rio de Janeiro: AS-PTA, 1993. 346p.  CALVO, C. L.; FOLONI, J. S. S.; BRANCALIÃO, S. R. Produtividade de fitomassa e relação C/N de monocultivos e consórcios de guandu-anão, milheto e sorgo em três épocas de corte. Bragantia, 69:77-86, 2010.  CESAR, M. N. Z. et al. Performance de adubos verdes cultivados em duas épocas do ano no Cerrado do Mato   4 Grosso do Sul, Revista Brasileira de Agroecologia, 6:159-169, 2011.  GUILHERME, D. O. et al. Utilização de coquetel de plantas usadas na adubação verde na melhoria das condições físicas e químicas do solo. Revista Brasileira de Agroecologia, 2:445-1449, 2007.  MALAVOLTA, E.; VITTI, G. C.; OLIVEIRA, S. A. Avaliação do estado nutricional das plantas: princípios e aplicações. 2. ed. Piracicaba: Potafós, 1997. 319p.  OKITO, A. et al. Nitrogen fixation by groundnut and velvet bean and residual benefit to a subsequent maize crop. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 39:1183-1190, 2004.  PADOVAN, M. P. Bases para a conversão de sistemas de produção convencionais para agroecológicos. In: PADOVAN, M.P. (Org.). Conversão de sistemas de produção convencionais para agroecológicos: novos rumos para a agricultura familiar. Dourados-MS: Edição do Autor, 2006. p.37-50.  SILVA, A. G. B. et al. Desempenho agronômico de mucuna-verde em diferentes arranjos espaciais. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 46:603-608, 2011.   SILVA, J. et al. Sistemas de manejo em transição agroecológica: Coerências e contradições na prática cotidiana de agricultores familiares. Revista Brasileira de Agroecologia, 9:98-113, 2014.    Tabela 1 - Massa seca da parte aérea (MSPA) de plantas utilizadas como adubos verdes e acúmulo de macronutrientes na MSPA em Itaquiraí, MS, no ano agrícola 2009/2010. Adubos Verdes MSPA N P K Ca Mg S Mg ha-1 ---------------------------- kg ha-1 ---------------------------- Crotalária 12,57 a1 221,20 a 6,93 a 78,54 b 45,71 b 43,13 a 7,86 a Feijão-guandu 11,29 a 232,48 a 8,26 a 87,90 b 39,77 b 20,45 c 7,10 a Feijão-de-porco 4,13 c 100,78 c 2,58 b 31,98 c 34,47 c 19,50 c 3,19 d Mucuna-cinza 5,62 b 157,13 b 3,74 b 64,97 c 48,01 b 17,09 c 4,60 c Mucuna-preta 4,16 c 103,39 c 3,53 b 51,00 c 21,43 d 12,14 c 2,70 d Milheto 7,27 b 86,58 c 4,09 b 96,16 b 19,21 d 29,86 b 6,05 b Sorgo-forrageiro 10,88 a 83,23 c 6,01 a 62,36 c 22,24 d 38,06 a 5,78 b Crotalária/Milheto 11,01 a 147,44 b 5,91 a 120,50 a 35,13 c 40,93 a 7,10 a MAV2 12,10 a 196,06 a 5,77 a 103,39 a 66,49 a 42,26 a 7,86 a Plantas espontâneas 4,26 c 52,49 c 2,43 b 45,62 c 23,76 d 14,69 c 2,66 d 1 Médias seguidas da mesma letra minúscula nas colunas não diferem entre si pelo teste Scott–Knott, a 5% de probabilidade. 2 Mistura de todos os adubos verdes.  Tabela 2 - Altura de plantas (AP), altura de inserção de espiga (AIE), massa seca de restos culturais (MSRC), massa de espigas em ponto de milho verde (MEMV) e rendimento de grãos (RG) de milho cultivado sob massa vegetal de plantas utilizadas como adubos verdes em Itaquiraí, MS, em 2010. Adubos Verdes AP AIE MSRC MEMV RG ------- m ------- --------------Mg ha-1-------------- Crotalária 2,30 b1 1,22 a 6,46 b 7,52 a 4,90 a Feijão-guandu 2,31 b 1,22 a 6,41 b 7,19 a 4,67 a Feijão-de-porco 2,43 a 1,26 a 7,52 a 7,53 a 4,77 a Mucuna-cinza 2,42 a 1,27 a 7,52 a 8,02 a 5,09 a Mucuna-preta 2,45 a 1,27 a 7,95 a 8,67 a 5,61 a Milheto 2,18 c 1,13 b 4,95 c 6,39 b 3,99 b Sorgo-forrageiro 2,08 c 1,13 b 4,66 c 5,75 b 3,80 b Crotalária/Milheto 2,36 b 1,26 a 7,16 a 7,80 a 4,88 a MAV2 2,38 a 1,26 a 6,96 b 7,88 a 5,17 a Plantas espontâneas 2,10 c 1,10 b 3,97 d 5,26 b 3,46 b 1Médias seguidas da mesma letra minúscula nas colunas não diferem entre si pelo teste Scott–Knott, a 5% de probabilidade. 2Mistura de todos os adubos verdes.   

Efeito de adubos verdes na cultura do milho cultivado em sistema agroecológico.

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Efeito de adubos verdes na cultura do milho cultivado em sistema agroecológico.

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