ARAGAO, F. A. S. de

CELIN, E. F.

NUNES, G. H. de S.

PASTORI, P. L.

Portuguese

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CELIN EF; PASTORI PL; NUNES GHS; ARAGÃO FAS. 2014. Agronegócio brasileiro do melão na última década. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE OLERICULTURA, 53. Horticultura Brasileira 31: S0246 – S0253.  Hortic. bras., v. 31, n. 2, (Suplemento-CD Rom), julho 2014                       S0246  Agronegócio brasileiro do melão na última década Elaine Facco Celin1; Patrik Luiz Pastori1; Glauber Henrique de Sousa Nunes2; Fernando Antonio Souza de Aragão2 1Universidade Federal do Ceará, CEP 60356-001, Fortaleza-CE, elainecelin@yahoo.com.br 2Universidade Federal Rural do Semiárido, CEP 59625-900, Mossoró-RN, glauber@ufersa.edu.br 3Embrapa Agroindústria Tropical, CEP 60511-110, Fortaleza-CE, fernando.aragao@embrapa.br RESUMO O melão tem se destacado como importante produto do agronegócio brasileiro. A produção concentra-se na região semiárida, contribuindo para o desenvolvimento econômico e social das microrregiões produtoras. O objetivo desse trabalho foi analisar a evolução da cultura do melão no Brasil, de 2002 a 2012. Para isso foram utilizados dados de produção (t), área colhida (ha), produtividade (t/ha) e exportação (t, US$ e US$/t), coletados de bases de dados públicas (IBGE, MDCI, FAO). As análises foram realizadas com caráter exploratório dos dados, utilizando a estatística descritiva por meio de gráficos e tabelas para obter informações. Nesse período, o Brasil, destacou-se como um dos principais produtores e exportadores de melão no cenário mundial, sendo Rio Grande do Norte e o Ceará os estados que mais contribuíram. Em 2008, a produção passou por um entrave com a crise econômica mundial, entretanto, nos anos seguintes teve acréscimo anual e alcançou, em 2012, a maior produção de melão registrada no Brasil. Por outro lado, as exportações que também foram afetadas pela crise, ainda não retomaram os índices de 2008, os maiores registrados até então. Por fim, pelos valores médios pagos pela tonelada do melão brasileiro, o Brasil ainda tem que avançar em termos de qualidade do fruto para obter melhorias em seu desempenho econômico nos mercados interno e externo. PALAVRAS-CHAVE: Cucumis melo L., produção, exportação. ABSTRACT Brazilian agribusiness the melon in the last decade The melon has distinguished itself as an important product of the Brazilian agribusiness. The production is concentrated in the semi-arid region contributing to economic and social development of micro-regions producing. The purpose of this study was to analyze the evolution of the melon crop in Brazil, from 2002 to 2012. For this, were used data of production (t), harvested area (ha), yield (t/ha) and exportation (t, US$ and US$/t), collected from public databases (IBGE, MDCI, FAO). The analyses were performed with exploratory character of data, using descriptive statistics through graphs CELIN EF; PASTORI PL; NUNES GHS; ARAGÃO FAS. 2014. Agronegócio brasileiro do melão na última década. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE OLERICULTURA, 53. Horticultura Brasileira 31: S0246 – S0253.  Hortic. bras., v. 31, n. 2, (Suplemento-CD Rom), julho 2014                       S0247  and tables to obtain information. In this period, Brazil stood out as one of the leading producer and exporters of melon on the world scenario, with Ceará and Rio Grande do Norte the states that contributed the most. In 2008, production declined with the economic crisis, nevertheless in the following years it had annual growth and achieved in 2012, the largest melon production registered in Brazil. On the other hand, the exports that have also been affected by the crisis, has not yet resumed the indexes 2008, the highest recorded so far. Finally, the average amounts paid by the ton Brazilian melons, Brazil still has to advance in terms of fruit quality to obtain improvements in its economic performance in the domestic and foreign markets. Keywords: Cucumis melo L., production, export.  No Brasil, os plantios comerciais foram implantados na década de 60, até então, o melão comercializado advinha principalmente do Chile e da Espanha. No início, as principais áreas produtoras estavam concentradas nos Estados de São Paulo e Rio Grande do Sul e a produção destinava-se ao mercado local. Em meados da década de 60, iniciou-se o cultivo comercial de meloeiro na região Nordeste, sendo introduzida no Rio Grande do Norte no inicio da década de 80, e no Ceará ao final dessa década. Atualmente, o CE e RN são os principais produtores e exportadores do Brasil. A cadeia produtiva do meloeiro nesses estados tem contribuindo para a geração de emprego e renda, com relevante importância econômica e social para o semiárido. O agronegócio do melão no CE e RN obteve rápida evolução, contribuindo para que o Brasil se destacasse no mercado externo com um dos principais produtores e exportadores. O RN, de 1990 a 2012, aumentou a área colhida de 1,6 mil hectares para 9,1 mil hectares com acréscimo na produção de 991% ou 237 mil toneladas (SIDRA/IBGE, 2014). O CE, neste mesmo período, aumentou a área colhida de 518 ha para 7,8 mil ha, com 2.984,5% de acréscimo na produção, equivalente a 212 mil toneladas (SIDRA/IBGE, 2014). As exportações brasileiras também tiveram acréscimo significativo. No período de 1997 a 2012, as exportações aumentaram 319%, passando de 45,7 mil para 181,8 mil toneladas. A evolução do agronegócio melão é facilmente observada quando os dados são sintetizados, pois isso contribui para o entendimento do comportamento da produção. CELIN EF; PASTORI PL; NUNES GHS; ARAGÃO FAS. 2014. Agronegócio brasileiro do melão na última década. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE OLERICULTURA, 53. Horticultura Brasileira 31: S0246 – S0253.  Hortic. bras., v. 31, n. 2, (Suplemento-CD Rom), julho 2014                       S0248  Portanto, o objetivo desse trabalho foi verificar a evolução do agronegócio brasileiro de melão, no período entre 2002 e 2012. MATERIAL E MÉTODOS A análise da evolução do meloeiro no Brasil no período de 2002 a 2012 foi realizada com base em dados de produção (t), área colhida (ha), produtividade (t/ha) e exportação (t, US$ e US$/t) de melão, referente ao período em questão. Para a coleta dos dados foram utilizadas bases de dados públicas das seguintes instituições: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (SIDRA/IBGE), Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (ALICEWEB/MDIC) e Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAOSTAT/FAO). As análises foram realizadas com caráter exploratório dos dados, utilizando a estatística descritiva por meio de gráficos e tabelas para obter informações. RESULTADOS E DISCUSSÃO O melão é cultivado em aproximadamente 100 países. Em 2012, a produção mundial foi de 32 milhões de toneladas, sendo a China o principal produtor, com 17,5 milhões de toneladas produzidas, o que representa 54,8% da produção mundial. O segundo colocado, Turquia, apresenta produção 10 vezes inferior à chinesa. Logo em seguida, completando os 10 maiores produtores tem-se: Iran, Egito, Índia, EUA, Espanha, Marrocos, Brasil e México (Tabela 1). Em 2012, o Brasil, obteve o seu melhor posicionamento no ranking, classificando-se em 9º produtor mundial, com aproximadamente 575,4 mil toneladas de melão em uma área colhida de 22,8 mil hectares, configurando uma produtividade média de 25,2 mil toneladas por hectare (Figura 1, 2 e 3). A produção nacional de melão concentra-se na região Nordeste, sendo responsável por mais de 95% da produção nacional, com destaque para Ceará e Rio Grande do Norte, estados que concentraram mais de 80% do melão brasileiro, na última década. Os demais estados contribuem timidamente para a produção nacional, pois juntos produzem menos do que qualquer um dos dois maiores produtores (Figura 1). De 2002 a 2005, a produção nacional apresentou estabilidade com uma produção média de 348,9 mil toneladas. Em 2006 e 2007 ocorreu aumento médio de 42,7% frente ao quadriênio anterior, registrando produção média de 497,8 mil toneladas. No ano de 2008, a produção nacional apresentou redução (155 mil toneladas), retornando aos CELIN EF; PASTORI PL; NUNES GHS; ARAGÃO FAS. 2014. Agronegócio brasileiro do melão na última década. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE OLERICULTURA, 53. Horticultura Brasileira 31: S0246 – S0253.  Hortic. bras., v. 31, n. 2, (Suplemento-CD Rom), julho 2014                       S0249  patamares de produção observados no período de 2002 a 2005. Após 2008 ocorreu incremento anual na produção, atingindo em 2012, a maior produção brasileira registrada (575,4 mil toneladas) (Figura 1). Vale ressaltar que essa queda na produção de melão em 2008 está relacionada à crise econômica internacional iniciada em setembro desse ano. Esse período de maior incerteza na economia coincidiu com o período da safra brasileira de melão (agosto a março), o qual também engloba a janela de exportação para Europa, principal mercado importador do melão brasileiro. Nesse cenário, algumas empresas conseguiram ajustar-se rapidamente, entretanto, outras não conseguiram adaptar-se aos desafios econômicos e uma grande produtora e exportadora de melão do Rio Grande do Norte abriu falência (Oliveira et al., 2011). Segundo os mesmos autores, essa empresa ocupava o primeiro lugar em geração de divisas do RN no triênio 2006-2008, com média anual de US$ 28,2 milhões, liderando as exportações brasileiras de melão. No que diz respeito à importância social, essa empresa empregava mais de 3.000 trabalhadores, portanto sua falência causou perdas sociais consideráveis para a microrregião produtora de melão. Em termos de área colhida de melão, esse cenário provocou uma queda de 55,9% na área colhida no RN, impactando numa redução de 27% na área nacional colhida (Figura 2). Excetuando o período da crise econômica mundial, embora a área colhida de melão no Brasil tenha crescido apenas 5,6 % de 2007 (21,6 mil ha) para 2012 (22,8 mil ha), houve acréscimo de 16,2 % ou 80 mil toneladas no mesmo período, o que se deve ao incremento de 10 % na produtividade (Figura 2 e 3). O aumento da produtividade é mais almejado que a expansão de área e pode estar relacionado ao desenvolvimento de novos híbridos e, ou, melhor adaptação dos mesmos às condições do semiárido brasileiro, aos avanços tecnológicos no uso de mecanização mais adaptada à lavoura, ao aperfeiçoamento do uso de insumos e ao aprimoramento de práticas culturais. A produtividade brasileira, exceto no ano de 2002 e 2008, foi superior à produtividade mundial no período analisado. Isso foi possível porque mais de 95% da produção brasileira (Figura 1) encontra-se na região Nordeste, onde as condições edafoclimáticas são favoráveis ao cultivo do meloeiro e os produtores, de pequeno a grande porte, adotam considerável nível tecnológico e práticas de manejo mais adequadas à cultura. A CELIN EF; PASTORI PL; NUNES GHS; ARAGÃO FAS. 2014. Agronegócio brasileiro do melão na última década. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE OLERICULTURA, 53. Horticultura Brasileira 31: S0246 – S0253.  Hortic. bras., v. 31, n. 2, (Suplemento-CD Rom), julho 2014                       S0250  produtividade de melão no Nordeste é tão relevante na nacional, que ambas apresentam comportamento semelhante, apesar das fortes oscilações nas demais regiões (Figura 3). A expansão da área colhida e o aumento da produtividade sustentaram o crescimento da produção, mas para atingir patamares de produtividade potenciais diante dos híbridos comerciais, o Brasil carece do aperfeiçoamento e da efetiva implementação de programas de produção integrada da cultura do melão, em todos os segmentos da produção e comercialização. Pesquisas multidisciplinares envolvendo empresas privadas e públicas tem inserido no mercado alternativas de manejo, tais como: cultivares resistentes às principais pragas e doenças; o uso de agentes de controle biológico como alternativa para redução de aplicações de defensivos agrícola; o manejo adequado dos nutrientes aplicados e da irrigação evitando desperdícios; e, boas práticas pós-colheita. Essas medidas, além de outras previstas na produção integrada, são necessárias para garantir ganhos de produtividade, permitir a expansão do mercado interno e o aumento da competitividade do melão brasileiro no mercado internacional. O mercado internacional é extremamente exigente nos quesitos qualidade dos produtos, fazendo com que empresas exportadoras possuam programas que reduzam os efeitos negativos ao ambiente, cumpram a legislação trabalhista e atendam as normas fitossanitárias (Oliveira et al., 2011). Além dessas exigências, ainda impõem barreiras alfandegárias. As diferenças entre as exigências dos mercados interno e externo ficam evidentes quando os melões que não atendem aos padrões de exportação são aceitos e comercializados no mercado interno. Entretanto, a comercialização de frutos de melão em embalagens individuais, chamada redinha, tem sido o segmento de mercado com maior expansão nos últimos anos, tornando-se o produto mais rentável e contribuindo para expansão desse mercado na produção nacional. Quanto ao cenário mundial, em 2011, o Brasil foi o terceiro lugar em valor exportado (US$ 128 milhões) e quinto em volume, com quase 170 mil toneladas exportadas. No entanto, o valor pago por tonelada (US$ 757) é muito inferior quando comparado a outros países, por exemplo, o Equador e a França, que receberam, em 2011, US$ 3,3 mil e US$ 2 mil por tonelada, respectivamente (FAOSTAT/FAO, 2014). Esse baixo valor pago no melão brasileiro deve-se, principalmente, à qualidade do fruto produzido. Quanto ao valor das exportações brasileiras de melão teve um incremento anual de 2002 a 2008 e houve uma queda em 2009, a qual foi sendo recuperada ao longo dos anos CELIN EF; PASTORI PL; NUNES GHS; ARAGÃO FAS. 2014. Agronegócio brasileiro do melão na última década. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE OLERICULTURA, 53. Horticultura Brasileira 31: S0246 – S0253.  Hortic. bras., v. 31, n. 2, (Suplemento-CD Rom), julho 2014                       S0251  seguintes até 2012 (Tabela 2). Em 2008, a baixa produção nacional de melão e dos problemas econômicos, foram compensados pelo maior volume de exportações registrado (211,8 mil toneladas), correspondendo a 62,2% da produção nacional. Além disso, houve acréscimo 14,75% no valor da tonelada, em relação ao ano anterior. Como a crise se desencadeou próximo ao fim do ano, as consequências apareceram no ano subsequente (Tabela 2). Os Estados do Ceará e do Rio Grande do Norte são os principais responsáveis pela exportação nacional. Ao longo dos anos analisados, contribuíram com mais de 97% das exportações nacionais, alcançando em 2012 quase a totalidade (99,1%) das exportações brasileiras (Figura 4). O RN, de 2002 à 2007, contribuiu com mais de 60% das exportações nacionais e o CE com aproximadamente 30% mas, em 2008, com a falência da principal empresa produtora do RN, ocorreu inversão nessa contribuição, assim o CE passou a contribuir com mais de 50% e o RN com aproximadamente 40% das exportações nacionais (Figura 4). A partir de então, outra empresa, com sede no Ceará, assumiu a liderança nacional e vem expandido sua produção ano a ano. No contexto geral, pode-se inferir que a produção, a área colhida, a produtividade e as exportações de melão, no período avaliado, apesar da crise mundial de 2008, tiveram incremento anual e conferem boas perspectivas para o agronegócio do melão no Brasil, principalmente para os Estados do Ceará e do Rio Grande do Norte, que possuem grandes empreendimentos dessa cultura. AGRADECIMENTO À CNPq pelo apoio financeiro à pesquisa e pela concessão de bolsa de estudo. REFERÊNCIAS FAOSTAT/FAO - Divisão de Estatística da FAO/Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação. 2014, 20 de Janeiro. Disponível em http://faostat.fao.org/site/567/DesktopDefault.aspx?PageID=567#ancor SIDRA/IBGE - Sistema IBGE de recuperação automática/Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 2014, 20 de Janeiro. Disponível em http://www.sidra.ibge.gov.br/bda/pesquisas/pam/default.asp OLIVEIRA DM; ALMEIDA CAS; PONTES FST; DANTAS FC; PONTES FM. 2011. A cultura do melão no estado do Rio Grande do Norte pós plano real: 1995-2009. Revista Verde 6: 192 - 196. ALICEWEB/MDIC - Sistema de Análise das Informações de Comércio Exterior/Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. 2014, 20 de Janeiro. Disponível em http://aliceweb.mdic.gov.br//index/homeCELIN EF; PASTORI PL; NUNES GHS; ARAGÃO FAS. 2014. Agronegócio brasileiro do melão na última década. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE OLERICULTURA, 53. Horticultura Brasileira 31: S0246 – S0253.  Hortic. bras., v. 31, n. 2, (Suplemento-CD Rom), julho 2014                       S0252  Tabela 1. Produção de melão dos principais países produtores (em mil toneladas) [Melon production of major producing countries (in thousand tons)]. Países 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 China 12.618,5 11.656,5 11.951,6 12.952,5 13.793,4 14.123,5 15.991,0 12.153,4 17.181,0 17.181,0 17.500,0 Turquia 1.820,0 1.735,0 1.750,0 1.825,0 1.765,6 1.661,1 1.749,9 1.679,2 1.611,7 1.648,0 1.708,4 Iram 1.218,0 1.405,3 1.221,6 1.583,8 1.367,3 1.660,3 1.332,1 1.278,5 1.387,8 1.400,0 1.450,0 Egito 489,1 473,8 563,0 565,0 746,0 829,8 923,7 918,4 1.076,8 1.038,4 1.007,8 Índia 619,5 708,8 587,9 640,8 734,4 789,1 822,7 812,9 900,5 948,9 1.000,0 EUA 1.247,7 1.240,7 1.229,1 1.179,0 1.125,5 1.114,5 1.042,5 1.037,2 1.036,0 1.016,4 925,1 Espanha 1.101,8 1.071,2 1.071,2 1.086,7 1.087,9 1.183,2 1.042,4 984,8 926,7 872,0 870,9 Marrocos 574,4 546,3 665,0 648,5 648,5 734,3 736,8 887,0 567,3 777,6 717,6 Brasil 352,3 349,5 340,9 352,7 500,0 495,3 340,5 403,0 478,4 499,3 575,4 México 542,4 463,9 534,4 580,0 570,2 543,3 582,3 552,4 561,7 564,4 575,0 Mundo 25.165,2 24.745,3 25.053,1 26.726,1 27.821,4 28.733,3 30.281,1 26.429,9 31.495,4 31.464,2 31.925,8 Fonte: FAOSTAT/FAO (2014).   Figura 1: Produção brasileira de melão [Brazilian melon production]. Fonte: SIDRA/IBGE (2014).   Figura 2: Área colhida do melão brasileiro [Harvested area of the Brazilian melon]. Fonte: SIDRA/IBGE (2014). CELIN EF; PASTORI PL; NUNES GHS; ARAGÃO FAS. 2014. Agronegócio brasileiro do melão na última década. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE OLERICULTURA, 53. Horticultura Brasileira 31: S0246 – S0253.  Hortic. bras., v. 31, n. 2, (Suplemento-CD Rom), julho 2014                       S0253   Figura 3: Produtividade de melão no mundo, no Brasil e nas regiões brasileiras [Melon yield in the world, in Brazil and Brazilian regions]. Fonte: SIDRA/IBGE(2014), FAOSTAT/FAO (2014).   Figura 4: Percentual do volume de melão brasileiro exportado [Percentage of the volume of exported Brazilian melons]. Fonte: ALICEWEB/MDIC (2014).  Tabela 2. Exportação brasileiras de melão, no período de 2002 a 2012 [Brazilian exports of melons, from 2002 to 2012]. Período US$ FOB Var. (%) Peso (t) Var. (%) US$/t Var. (%) 2002 37.781.622 - 98.699 - 383  2003 58.317.448 54,35 149.764 51,74 389 1,72 2004 63.251.195 8,46 142.587 -4,79 444 13,92 2005 91.481.936 44,63 179.836 26,12 509 14,68 2006 88.241.589 -3,54 172.820 -3,90 511 0,37 2007 128.213.642 45,30 204.502 18,33 627 22,79 2008 152.132.031 18,66 211.790 3,56 718 14,57 2009 122.094.688 -19,74 183.912 -13,16 664 -7,58 2010 121.969.814 -0,10 177.829 -3,31 686 3,32 2011 128.353.767 5,23 169.576 -4,64 757 10,36 2012 134.114.090 4,49 181.768 7,19 738 -2,52 Fonte: ALICEWEB/MDIC (2014). 

Agronegócio brasileiro do melão na última década.

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