Avaliação in vitro da eficácia de formulações com produtos vegetais no controle do íctio.

Abstract

O presente estudo visa avaliar a eficácia de formulações obtidas a partir de uma planta nativa do Estado de Sergipe no controle do íctio em peixes, a fim de obter um produto alternativo para o controle da doença. Esta pesquisa é de grande relevância, tanto para o meio ambiente, quanto para a saúde humana. Foram testados três formulados (F1, F2 e F3) originados de plantas de uma mesma espécie que apresentavam três composições químicas diferentes. O ensaio in vitro foi realizado com duas fases do íctio: trofonte e tomonte, em diferentes concentrações, sendo 15 parasitas por tratamento com três repetições. A viabilidade do parasita foi verificada após uma hora de incubação determinada com um microscópio de epifluorescência, a emissão de fluorescência vermelha indica o parasita morto, enquanto a verde significa que o parasita está viável. O formulado F2 foi o que apresentou maior eficácia contra o íctio nesta fase, que proporcionou maior mortalidade aos protozoários em menor concentração comparada aos demais formulados. Na fase de tomonte, para os três formulados testados, a máxima mortalidade foi observada na maior concentração. Os formulados mostraram-se tóxicos para ambas as fases do íctio, o que evidencia a ação antiprotozoária contra I. multifiliis, sendo potencialmente úteis no controle deste parasita

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