CITADIN, I.

GUERREZI, M. T.

MARTINAZZO, R.

PENSO, G. A.

PERTILE, R. H.

SACHET, M. R.

SILVEIRA, C. A. P.

Portuguese

Esse trabalho teve como objetivo testar a resposta de algumas características químicas de um Latossolo, com aplicação de calcário de Xisto com aumento da saturação de bases em Latossolo Vermelho para o cultivo de oliveiras, variedade Arbequina

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XIV ENCONTRO NACIONAL DE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO 28 a 30 DE JULHO DE 2015 – FRAIBURGO, SC Uso de calcário de Xisto no cultivo de Oliveira (Olea europaea L.) Gener A. Penso1, Marcos R. Sachet1, Idemir Citadin2, Rafael H. Pertile3, Marieli T. Guerrezi3, Carlos A. P. Silveira4, Rosane Martinazzo4.   1 UTFPR  (PG), Via do conhecimento, Km 1, CEP 85503-390, Pato Branco, PR. generpenso@gmail.com  2 UTFPR  (PQ), Via do conhecimento, Km 1, CEP 85503-390, Pato Branco, PR. 3 UTFPR  (IC), Via do conhecimento, Km 1, CEP 85503-390, Pato Branco, PR. 4 Embrapa, Clima Temperado  (PQ), Rodovia BR-392, Km 78, caixa postal 403, CEP 96010-971, Pelotas, RS.  Palavras Chave: Propriedades químicas de solo; calagem; Arbequina; Latossolo vermelho. Introdução A cultura da oliveira, apesar de ser considerada rústica e de ampla adaptação, tem preferência por solos bem drenados com textura mais leve, aerado e, principalmente, com pH entre 6,5 e 7,0 e elevada saturação por bases. Condições bem diferentes são encontradas nos solos brasileiros em geral, os quais apresentam alto grau de intemperismo, elevada concentrações de óxidos de alumínio e baixa saturação por bases (Albuquerque, et al., 2003), necessitando  assim, obrigatoriamente, da aplicação de calcário para elevação de pH no cultivo de oliveiras. Nesse sentido, esse trabalho teve como objetivo testar a resposta de algumas características químicas de um Latossolo, com aplicação de calcário de Xisto com aumento da saturação de bases em Latossolo Vermelho para o cultivo de oliveiras, variedade Arbequina. Material e Métodos Foram utilizadas no experimento plantas de oliveira da variedade Arbequina, implantadas em vasos de 50L e mantidas em casa de vegetação. O experimento foi implantado no ano de 2011, sob delineamento experimental de blocos ao acaso com 3 repetições. Foram testados os seguintes tratamentos: T1 – Testemunha absoluta sem calagem com saturação por bases inicial de 25%; T2 – calcário de Xisto para atingir saturação por bases de 45%; T3 - calcário de Xisto para atingir saturação por bases de 65%; T4 – calcário de Xisto para atingir saturação por bases de 85%. Foram coletadas amostras de solo periodicamente e avaliados: pH em cloreto de cálcio, acidez potencial, concentrações de cálcio e magnésio, soma de bases e CTC. Foi realizada a comparação de medias pelo teste de Tukey (p≤0,05). Resultados e Discussão Houve diferenças significativas para todas as variáveis analisadas sendo possível observar melhorias das características químicas do solo com o aumento da dose de calcário de Xisto aplicada (Tabela 1).   Tabela 1. Valores de pH, acidez potencial (H+Al), teor de magnésio (Mg), teor de cálcio (Ca), soma de bases (SB) e capacidade de troca de cátions (CTC) em Latossolo Vermelho sob cultivo de oliveiras Arbequina em casa de vegetação, UTFPR, Campus Pato Branco – PR.   pH   H+Al   Mg   Tratamentos CaCl2   Cmolc dm-3 T1 5,10 b   3,43 a 1,43 b T2 5,53 ab   3,10 ab 1,57 b T3 5,73 a   2,96 ab 1,63 b T4 6,07 a   2,55 b 2,43 a   Ca     SB   CTC   Tratamentos Cmolc dm-3 %   T1 2,23 c   3,77 c 7,20 b T2 2,90 b   4,56 bc 7,73 ab T3 3,50 a   5,39 ab 8,29 ab T4 3,43 a   6,14 a 8,68 a Médias ligadas por mesma letra na vertical não diferem pelo teste de Tukey, p≤0,05. Conclusões O aumento da dose de calcário de Xisto promoveu melhorias nas características químicas de solo. Agradecimentos A toda equipe do projeto Xisto Agrícola, Embrapa Clima Temperado e FAPEG pelo apoio e financiamento do projeto. Referências bibliográficas Albuquerque, J. A.; BAYER, C.; ERNANI, P. R.; MAFRA, A. L.; FONTANA, E. C. Aplicação de Calcário e Fósforo e estabilidade da estrutura de um solo ácido.Rev. Bras. Cien, Solo, v. 27, p. 799-806, 2003. 

Uso de calcário de Xisto no cultivo de Oliveira (Olea europaea L.).

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