research

Comparação de dois métodos de determinação de alumínio trocável em solos.

Abstract

O uso de soluções extratoras que contenham sais de amônio vem-se mostrando como uma alternativa promissora para a extração conjunta de cátions, em avaliações da fertilidade de solos. Entretanto, a determinação de alumínio por titulometria (técnica usada rotineiramente na maioria dos laboratórios que analisam esse elemento em solos, no Brasil, e que determina a acidez trocável) em extratos de solo em NH4Cl é inviável. Isso se deve ao efeito tampão exercido pelo NH4Cl na faixa alcalina de pH, impedindo uma viragem nítida dos indicadores ácido-base usados nas titulações com NaOH (Coscione et al., 1998). Nesse caso, em substituição à titulação, o alumínio pode ser determinado por espectrofotometria de absorção atômica ou pelo método colorimétrico do alaranjado de xilenol (Otomo, 1963), que determina especificamente o Al trocável. O primeiro método não é usado, em geral, em laboratórios de análises de solo, pelo risco de explosões do comburente utilizado (óxido nitroso) e elevado custo analítico. O segundo método foi proposto por Pritchard (1967) para uso na determinação de alumínio em solos. Esse método baseia-se na complexação dos íons Al3+ em solução pelo xilenol, sendo a leitura da cor (amarelada) feita em espectrofotômetro. Duriez & Johas (1982), trabalhando com amostras de solos brasileiros, confirmaram a simplicidade de execução e a precisão desse método. Para laboratórios que processam grande número de amostras, Coscione et al. (2001) descreveram um protocolo analítico para o elemento. O presente trabalho teve como objetivo comparar os métodos de titulometria e de espectrofotometria na determinação de teores de alumínio trocável extraído do solo com KCl 1 mol L-1 em diversos solos brasileiros

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