A exploração madeireira seletiva praticada na amazônica tem empobrecido a floresta e a capacidade de regeneração das espécies de valor comercial (COCHRANE e LAURANCE, 2002; ASNER et al., 2005). Essa situação tende a agravar e se tornar irreversível (SOUZA et al., 2008). Em razão da lenta recuperação da floresta após a colheita de madeira (CARVALHO, 2001) deve-se induzir a regeneração e o crescimento de espécies comerciais valiosas com a aplicação de tratamentos silviculturais periódicos que reduzam a competição por luz e nutrientes com as espécies sem valor comercial. Por meio de procedimentos e técnicas de restauração que considerem a escolha apropriada das espécies (características econômicas e ecológicas), florestas exauridas de espécies comerciais podem ser conduzidas de maneira a minimizar os efeitos da colheita seletiva que modificou sua estrutura original. O plantio de mudas é um dos métodos de regeneração mais praticados em florestas tropicais, principalmente por fornecer uma boa densidade inicial de plantas (LACERDA e FIGUEIREDO, 2009), além disso, plantios de mudas possibilitam a restauração mais rápida e eficiente da floresta, dado que as mudas já estão formadas e são plantadas em melhores condições de adubação, luminosidade e espaçamento (ARAUJO, 2013)