This paper describes Gliricidia sepium species, its importance and utilization for multiple uses in agroforestry systems through the tropical world. In account to introduce and utilize this species in Brazil, the possibilities of its use in appropriated ecological zones are discussed.O trabalho descreve a espécie Gliricidia sepium, sua importância e múltiplos usos em sistemas agroflorestais, em diversas regiões tropicais, dando ênfase para o potencial que representa para algumas regiões do Brasil

BAGGIO, A. J.

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POSSIBILIDADES DE GLlRICIDIA SEPIUM (Jacq.)SteudPARA USO EM SISTEMAS AGROFLORESTAIS NO BRASILAMIL TON JOÃo BAGGI01RESUMO - O trabalho descreve a espécie Gliricidia sepium, sua importância e múltiplosusos em sistemas agroflorestais, em -diversas regiões tropicais, dando ênfase para o poten-cial que representa para algumas regiões do Brasil.Termos para indexação: leguminosa arbórea.POSSIBILlTIES OF GLlRICIDIA SEPIUM (Jacq.) SteudFOR USE IN AGROFORESTRY SYSTEMS IN BRAZILABSTRACT - This paper describes Gliricidia sepium species, its importance and utilizationfor multiple uses in agroforestry systems through the tropical world. In account tointroduce and utilize this species in Brazil, the possibilities of its use in appropriatedecological zones are discussed.Index terms: legume tree.INTRODUÇÃOA busca de espécies florestais de múltiplos usos, gerada pela necessidade de racionalização no usoda terra e independência de insumos importados, tem estimulado o meio científico a voltar-se para osmétodos tradicionais de produção, procurando alternativas que minimizem a crise socioeconômica eecológica que ora se apresenta.Neste contexto, a leguminosa Papilionoideae Gliricidia sepium, nos últimos anos, vem sendo alvodas atenções de muitos centros de pesquisas tropicais, em função da multiplicidade de produtos e servi-ços que oferece, além da adaptabilidade a diferentes zonas ecológicas.Embora a espécie não seja ainda cultivada no Brasil, seu potencial, a exemplo do que ocorre emoutros países, pode ser aproveitado com êxito em diversas regiões do nosso território, principalmente naimplantação de sistemas agroflorestais.CARACTERISTICAS GERAIS DA ESPÉCIEGliricidia sepium cresce até 12 - 15 metros de altura, com diâmetro de até 30 em (Martinez 1959,National Academy of Sciences 1980). Nativa desde o México até o norte da América do Sul, foi introdu-zida no sul da América do Norte, no trópico da África, sudeste da Ásia, América do Sul e Caribe (Standley1 Eng?-Florestal, M.Sc., Pesquisador em Sistemas Agroflorestais da Unidade Regional de Pesquisa Flo-restal Centro-Sul (PNPF/EMBRAPA/IBDF) - EMBRAPA, Caixa Postal 3319,80000 - Curitiba, PR.Pesq. agropec. bras., Brasília, 19 s/n: 241-243,jun. 1984.242& Steyermark 1945, National Academy of Sciences 1980). É uma espécie do trópico e seu habitat é emelevações que vão desde o nível do mar até 1.500 m de altitude, com precipitações de 1.000 mm atémais de 3.000 mm ao ano, suportando seis ou mais meses de seca (perino 1979, Haines 1961). Desenvol-ve-se em quase toda a classe de solos, tolerando pouca profundidade e textura pobre, porém não as con-dições de má drenagem (Bauer 1982, National Academy of Sciences 1980). Sua propagação é feita atra-vés de sementes ou estacas de grande tamanho (Lohani et alo 1980).IMPORTÂNCIA E UTILlZAÇÂODevido possuir sua própria fonte de nitrogênio, rebrotar vigorosamente com rápido crescimento eapresentar sistema radicular profundo, a espécie é utilizada tradicionalmente em diversos tipos de as-sociações, com culturas anuais ou perenes, tais como: árvores de sombra e fertilizante para cacau, café echá (Little & Wadsworth 1964, White et alo 1953); suporte para baunilha (Little & Wadsworth 1964);pimenta negra (Bavappa & Jacob 1981) e inhame (Dioscorea spp) em sistema desenvolvido na Nigéria,que inclui ainda o milho e a mandioca, com adubação verde, mantendo-se assim uma agricultura semi--permanente (Getahun et al. 1982). É indicada ainda para fertilização de outras culturas, produzindocada árvore cerca de 70 kg de matéria verde ao ano (White et al. 1953, Baggio 1982); e sua implantaçãoem faixas, na área agrícola, é indicada como uma das técnicas de subsistência nos trópicos (Martin &Ruberté 1980). Por outro lado, na América Central, é a espécie mais utilizada em cercas vivas, gerandouma série de produtos econômicos, além de benefícios sociais e ecológicos (Baggio 1982).Por suas características bromatológicas, G. sepium é indicada como forrageira para bovinos, ca-prinos, ovinos, suínos e aves, apresentando um conteúdo de proteína bruta entre 25 - 30%, em base se-ca (Roldan Perez 1981, Devendra & Gohl 1970, Baggio 1982). Ademais, esta forragem pode estar dis-ponível durante todo o ano.A madeira de gliricidia é considerada excelente para lenha, com poder calorífico da ordem de4.980 Kcaljkg (National Academy of Sciences 1980), sendo usada também para bases e escoras de cons-truções, postes e dormentes, barcos e artesanato, entre outros fins (Baggío 1982).Como planta medicinal, a espécie tem sido reportada com freqüência em muitas partes do trópico.Doenças de pele, tais como: úlceras, tumores, gangrenas, feridas, icterícia e alergias em geral são curadascom compressas feitas com os brotos das plantas (Standley & Steyermark 1945) ou banhos de infusão.É usada também como expectorante e no controle de dores reumáticas. Em animais, é aplicada contrapiolhos e pulgas.As flores de G. sepium são usadas na alimentação humana (Martin & Ruberté 1980), possuindo umconteúdo de proteína bruta em base seca, da ordem de 15% (Baggio 1982), sendo ainda uma fonte deforragem para abelhas (National Academy of Sciences 1980).POSSIBILIDADES PARA O BRASILPela adaptabilidade ecológica que tem demostrado, a adoção de G. sepium, para sistemas agroflo-restais no Brasil, pode ser promissora a nível de quase todo o País, principalmente como alternativa paraa pequena e média agricultura.Pesq. agropec. bras., Brasília, 19 s/n: 241-243, jun. 1984.243As possibilidades de sua aplicação seriam as já referidas para outros países, a saber: na implantaçãode faixas intercalares a culturas agrícolas; em associação com pastos; na formação de cercas vivas; comosuporte de trepadeiras; e outras. Também seriam similares os benefícios passíveis de serem obtidos: me-lhoria natural da qualidade dos solos; redução do impacto das águas, ventos e insolação; utilização da ma-deira, flores, princípios medicinais e forragem protéica, importante especialmente nas épocas críticas dealimentação do gado.REFERÊNCIASBAGGIO, A.I. Establecimiento, manejo e utilización dei sistema agroflorestal cercos vivos de Gliricidia sepium (Jacq)Steud, en Costa Rica. Turrialba, CATIE, 1982. 9lp. Tese Mestrado.BAUER, J. Especies con potencial para Ia reforestación en Honduras; resúmenes. Tegucigalpa, COHDEFOR, 1982.42p.BAVAPPA, K.V.A. & JACOB, V.I. Un modelo de cultivo mixto. Ceres, 14(3):44-6, 1981.DEVENDRA, C. & GOHL, B.1. The chemical composition of Caribbean feedingstuffs. Trop. Agric., 47(4):335-42,1970.GETAHUN, A.; WILSON, G.F. & KANG, R.T. The role of trees in farming systems in the humid tropics. In:WORKSHOP ON AGROFORESTRY IN THE AFRICAN HUMIDTROPICS, Ibadan,Nigeria, 1981.Proceedings ...Toldo, UNU, 1982. p.28-35.HAINES, H.C. Madre de cacao. Nuestra 'I'ierra, paz y Progresso, 5 (46): 115 -6, 1961.LITTLE, E.L. & WADSWORTH, F.M. Common trees of Puerto Rico and the Virgin Islands. U.S. Department ofAgriculture, 1964. p.196-8. (Agricultural Handbook, 249).LOHANI, D.N.; JOSHI, R.C. & DWIVEDI, B.N. Vegetative propagation of forest species. Nainital, Uttar Pradsh ForestDepartment, 1980. 9p. (Bulletin, 41).MARTIN, F.W. & RUBERTÉ, R.M. Techniques and plants for thetropical subsistence farm. U.S. Department of Agricul-ture, 1980. 56p. (ARM-S, 8).MARTINEZ, M. Plantas útiles de Ia flora mexicana. México, Botas, 1959. 621p.NATIONAL ACADEMY OF SCIENCES, Washington, EUA. Firewod crops; shrub and tree speciesfor energy production.Washington, 1980. 237p.PERINO, H. Rehabilitation of a denuded watershed through the introduction of Kakawate (Gliricidia sepium). Philipp.Forest Res. J., 4(2):49-67,1979.ROLDAN PEREZ, G. Degradación ruminal de algunos forrajes proteicos en función del consumo de banano verdesuplementario. Turrialba, CATIE, 1981. 7lp. Tese Mestrado.STANDLEY, P.C. & STEYERMARK, F. Flora of Guatemala. Chicago, Natural History Museum, 1945. 502p.WHITE, R.O.; NILSSON-LEISSNER, G. & TRUMBLE, B.C. Legumes of agriculture. Roma, FAO, 1953. 367p. (Agri-culture Studies, 21).Pesq. agropec. bras., Brasília, 19 s/n: 241-243, jun. 1984.

Possibilidades de Gliricidia sepium (Jacq.) Steud para uso em sistemas agroflorestais no Brasil

Baggio, Amilton João

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POSSIBILIDADES DE GLIRICIDIA SEPIUM (Jacq) Steud PARA USO EM SISTEMAS AGROFLORESTAIS NO BRASIL AMILTON JoÃo BAGGIO' RESUMO - O trabalho descreve a espécie Gliricidia sepium, sua importância e múltiplos usos em sistemas agroflorestais, em diversas regiões tropicais, dando ênfase para o poten-cial que representa para algumas regiões do Brasil. Termos para indexaçffo: leguminosa arbórea. POSSIBILITIES OF GLIRICIDIA SEPIUM (Jacq.) Steud FOR USE IN AGROFORESTRV SYSTEMS IN BRAZIL ABSTRACT - This paper describes Gliricidia sepium species, its importance and utilization for multiple uses in agroforestry systems through the tropical world. ln account to introduce and utilize this species in Brazil, the possibilities of its use in appropriated ecological zones are discussed. Index terms: legume tree. INTRODUÇÃO A busca de espécies florestais de múltiplos usos, gerada pela necessidade de racionalizaçffo no uso da terra e independência de insumos importados, tem estimulado o meio científico a voltar-se para os métodos tradicionais de produçâb, procurando alternativas que minimizem a crise socioeconômjca e ecológica que ora se apresenta. Neste contexto, a leguminosa Papilionoideae Gliricidia sepium, nos últimos anos, vem sendo alvo das atenções de muitos centros de pesquisas tropicais, em função da multiplicidade de produtos e servi-ços que oferece, além da adaptabilidade a diferentes zonas ecológicas. Embora a espécie não seja ainda cultivada no Brasil, seu potencial, a exemplo do que ocorre em outros países, pode ser aproveitado com êxito em diversas regiões do nosso território, principalmente na implantação de sistemas agroflorestais. CARACTERITICAS GERAIS DA ESPÉCIE Gliricidia sepium cresce até 12 - 15 metros de altura, com diâmetro de até 30 cm (Martinez 1959, National Academy of Sciences 1980). Nativa desde o México até o norte da América do Sul, foi introdu-zida no sul da América do Norte,no trópico daAfrica,sudeste da Asia,América do Sul e Caribe (Standley Eng?- Florestal, M.Sc, Pesquisador em Sistemas Agrotiorestais da Unidade Regional de Pesquisa Flo-restal Centro-Sul (PNPF/EMBRAPA/IBDF) - EMBRAPA, Caixa Postal 3319, 80000- Curitiba, PR. Pesq. agropec. bras., Brasilia, 19 s/n: 241-243,jun. 1984. MIN & Steyermark 1945, National Academy of Sciences 1980). É uma espécie do trópico e seu habitat é em elevaçÕes que db desde o nível do mar até 1.500m de altitude, com precipitaç6es de 1.000 mm até mais de 3.000 mm ao ano, suportando seis ou mais meses de seca (Pàrino 1979, Haines 1961). Desenvol-ve-se em quase toda a classe de solos, tolerando pouca profundidade e textura pobre, porém no as con-diçÕes de má drenagem (Bauer 1982, National Academy ofSciences 1980). Sua propagaço é feita atra-vés de sementes ou estacas de grande tamanho (Lohani et al. 1980). IMPORTÃNCIA E UTILIZAÇÃO Devido possuir sua própria fonte de nitrogênio, rebrotá vigorosamente com rápido crescimento e apresentar sistema radicular profundo, a espécie é utilizada tradicionalmente em diversos tipos de as. sociaçôes, com culturas anuais ou perenes, tais como: árvores de sombra e fertilizante para cacau, café e chá (Little & Wadsworth 1964, White et aI. 1953); sõjàrte para bãunilha (Little & Wadsworth 1964); pimenta negra (Bavappa & Jacob 1981) e inhame (Dioscorca spp) em sistema desenvolvido na Nigéria, que inclui ainda o milho e a mandioca, com adubaçao verde, mantendo-se assim uma agricultura semi. -permanente (Getahun et aI. 1982). É indicada ainda para fertilizaço de outras culturas, produzindo cada árvore cerca de 70 kg de matéria verde ao ano (White êt al. 1953, Baggio 1982); e sua ixnplantaçâb em faixas, na área agrícola, é indicada como uma das técnicas de subsistência nos trópicos (Mania & Ruberté 1980). Por outro lado, na América Central, é a espécie mais utilizada em cercas vivas, gerando uma série de produtos econômicos, além de benefícios sociais e ecológicos (Baggio 1982). Por suas características bromatológicas, G. sepium é indicada como forrageira para bovinos, ca-prinos, ovinos, suínos e aves, apresentando um conteúdo de proteína bruta entre 25 - 30%, em base se-ca (Roldan Pcrez 1981, Devendra & Gohl 1970, Baggio 1982). Ademais, esta forragem pode estar dis-ponível durante todo o ano. A madeira de gjiricidia é considerada excelente para lenha, com poder calorífico da ordem de 4.980 Kcalfkg (National Academy of Sciences 1980), sendo usada também para bases e escoras de cons-truçôes, postes e dormentes, barcos e artesanato, entre outros fins (Baggio 1982). Como planta medicinal, a espécie tem sido reportada com freqüência em muitas partes do trópico. Doenças de pele, tais como: úlceras, tumores, gangrenas, feridas, icterícia e alergias em geral so curadas com compressas feitas com os brotos das plantas (Standley & Steyermark 1945) ou banhos de infuso. É usada também como expectorante e no controle de dores reumáticas. Em animais, é aplicada contra piolhos e pulgas. As flores de G. sepium sffo usadas na alimentação humana (Martin & Ruberté 1980), possuindo um conteúdo de proteúia bruta em base seca, da ordem de 15% (Baggio 1982), sendo ainda uma fonte de forragem para abelhas (National Academy of Sciences 1980). POSSIBILIDADES PARA O BRASIL Pela adaptabilidade ecológica que tem demostrado, a adoçffo de G. sepium, para sistemas agroflo-restais no Brasil, pode ser promissora a nível de quase todo o País, principalmente como alternativa para a pequena e média agricultura. Pesq. agropec. bras., Brasilia, 19 s/n: 241-243,jun. 1984. 243 As possibifidades de sua aplicaço seriam asjá referidas para outros países, a saber: na implantação de faixas intercalares a culturas agrícolas; em associação com pastos; na formação de cercas vivas; como suporte de trepadeiras; e outras. Também seriam similares os benefícios passíveis de serem obtidos: me- lhoria natural da qualidade dos solos; redução do impacto das águas, ventos e insolação; utifização da ma- deira, flores, princípios medicinais e forragem protéica, importante especialmente nas épocas críticas de alimentação do gado. REFERÊNCIAS BAGGIO, A.I. Estabiecimiento, manejo e utllización dei sistema agroflorestai cercos vivos de Gliricidia repium (Jacq) Steud, enCosta Rica. Turrialba, CATIE, 1982. 91p. Tese Mestrado. BAUER, J. Especies con potencial para la reforestación en Honduras; resúmenes. Tegucigalpa, COHDEFOR, 1982. 42p. BAVAPPA, K.V.A. & SACOU, V.J. Un modelo de cultivo mixto. Ceres, 14(3):44.6, 1981. DEVENDRA, C. & GC)IIL, B.I. The chemicai composition aí Caribbean feedingstuffs. Trop. Agric., 47(4):335-42, 1970. CETAHUN, A.; WILSON, G.F. & ICANG, R.T. The role of trees ia farming systems ia the humid tropics. in: WORKSHOP ON AGR0FORESTRY IN THE AFRICM4 HUM1DTROPICS,lbadan,Nigeria, 1981 .Proceedings Toldo, UNU, 1982. p.28-35. HAINES, H.C. Madre de cacao. Nuestra Tierra, Paz yProgresso, 5(46):115-6, 1961. UTTLE, EL. & WADSWORTH, F.M. Common trees of Puerto Rico and the Virgin lslands. U.S. Department of Agriculture, 1964. p.196-8. (Agricultural Handbook, 249). LOIIANI, D.N.; JOSI-lI, R.C. & DWIVEDI, B.N. Vegetative propagation of forest species. Nainital, Uttar Pradsh Forest Department, 1980. 9p. (Builetin, 41). MARTIN, F.W. & RUBERTÊ, R.M. Technlques and piants for the tropical subsistence farm. U.S. Department aí Agricul-tine, 1980. 56p. (ARM-S, 8). MARTINEZ, M. Piantas útiles dela flora mexicana. México, Botas, 1959. 621p. NATIONAL ACADEMY OF SCIENCES, Washington, EUA. Firewod crops; shrub and tree species for energyproduction. Washington, 1980. 237p. PERINO, H. Rehabilitation of a denuded watershed through the introduction aí Kakawate (Gliricidf4z sepium). Philipp. Forest Res. 5., 4(2):49-67, 1979. ROLDAN PEREZ, G. Degradación ruminai de algunos forrajes proteicos en función dei consumo de banano verde supiementario. Ttrrialba, CATIE, 1981. 71p. Tese Mestrado. STANDLEY, P.C. & STEYERMARK, E. flora of Guatemala. Chicago, Natural History Museum, 1945. 502p. MUTE, R.O.; NiLSSON-LEISSNER, G. & TRUMBLE, B.C. Legumes of agricuiture. Roma, FAO, 1953. 367p. (Agi-culture Studies, 21). Pesq. agropec. bras., Brasília, 19 s/n: 241-243,jun. 1984. 

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