research

Análise in silico para identificação de minissatélites para a cultura da mandioca (Manihot esculenta Crantz).

Abstract

O melhoramento genético pode ser auxiliado por ferramentas moleculares tornando-o mais preciso, rápido e contornando problemas inerentes à seleção fenotípica. O uso de marcadores moleculares permite, entre outros, eliminar genótipos redundantes e quando associados a uma característica, selecionar genótipos que a expressam. Com o sequenciamento da mandioca (Manihot esculenta Crantz) (PROCHNIK et al., 2012) aliado ao uso de ferramentas da bioinformática é possível o desenvolvimento de novas ferramentas moleculares ainda limitadas para essa cultura. Sequências repetitivas de DNA são abundantes no genoma dos eucariotos presentes em regiões de heterocromatina com raros exemplos em regiões gênicas ou de regulação. Os minissatélites são sequências de 6 a 100 nucleotídeos cujo polimorfismo é baseado nas diferenças em número de sequências repetitivas. Atualmente com o sequenciamento de várias espécies de plantas, a exemplo da mandioca, é possível a mineração de sequências com repetições minissatélites, o desenho de iniciadores e sua utilização via PCR trazendo maior praticidade a técnica. Os minissatélites possuem vantagens similares aos microssatélites como seu caráter multialélico, codominância e alto polimorfismo, adicionado à possibilidade de revelação em gel de agarose. São amplamente utilizados em estudos do genoma humano na detecção de locus impermutáveis e não há relatos de uso na cultura da mandioca. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi a identificação regiões minissatélites via mineração de dados no genoma de mandioca

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