research

Sustentabilidade da soja no Brasil.

Abstract

A introdução da soja no Brasil foi marcada pela baixa sustentabilidade ambiental da cultura (erosão do solo, uso excessivo de agrotóxicos, utilização inadequada de fertilizantes, contaminação do solo e assoreamento de rios, lagos e açudes, intoxicação de manipuladores e aplicadores de agrotóxicos), embora o fôlego econômico tenha permitido que a produção de soja crescesse 56 vezes em vinte anos (22% a. a.). A partir de 1980 ocorreu uma revolução no cultivo da soja, com o uso de tecnologias modernas e sustentáveis (plantio direto, cultivares adequadas às condições brasileiras, correção e adubação do solo, fixação biológica de nitrogênio, manejo de pragas da soja, manejo de plantas daninhas, mecanização agrícola e Integração lavoura, pecuária e florestas). O sistema de produção caracterizado pela sustentabilidade, apresentou avanços ambientais como a conservação de solos, o seqüestro de carbono, a dispensa do uso de Nitrogênio, a redução no uso de agrotóxicos e a redução na taxa de desmatamento. Os avanços sociais mais importantes foram a interiorização do desenvolvimento e dinamização de cadeias produtivas, atenuação dos fluxos migratórios rumo às megalópoles, criação de fortes pólos regionais, geração de mais de 2 milhões de empregos diretos e igual número em indiretos, modernização das relações trabalhistas no campo e treinamento, capacitação e valorização do trabalhador e de sua família. Os avanços econômicos englobam o valor da produção primária de R37,7bilho~es(2011),cadeiasprodutivasdina^micas,modernasesofisticadas,agregac\ca~odevaloremcarneseoutrosalimentos,lideranc\canasexportac\co~eshaˊquase30anos,receitadeR 37,7 bilhões (2011), cadeias produtivas dinâmicas, modernas e sofisticadas, agregação de valor em carnes e outros alimentos, liderança nas exportações há quase 30 anos, receita de R285 bilhões na última década (2011 = R$ 24 bilhões) participação em mais de 60% do saldo da balança comercial

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