research

Influência da posição de cultivo da microestaca na micropropagação da mandioca (Manihot esculenta Crantz).

Abstract

A família Euphorbiaceae é representada por cerca de 2.700 espécies, distribuídas entre ervas daninhas, plantas ornamentais e genótipos de valor medicinal. Dentre os gêneros que compõem esta família, um dos mais importantes é o Manihot, que é nativo das Américas e possui a mandioca (Manihot esculenta Crantz) com umas das espécies de grande importância econômica (GUERRA; VEJA, 2011). A mandioca tem inúmeras vantagens em relação a outras culturas, tais como facilidade de propagação, tolerância à seca, rendimentos satisfatórios em solos de baixa fertilidade, nos quais é geralmente cultivada, baixa exigência em insumos modernos, que normalmente encarecem os sistemas de produção de outras culturas, resistência ou tolerância a pragas e doenças, alto teor de amido nas raízes e de proteína nas folhas e possibilidades de consorciação com outras culturas (SOUZA et al., 2006). Apesar da sua importância, a mandioca apresenta algumas limitações, tais como produção de material de plantio básico sadio e baixa taxa de multiplicação, decorrentes da sua forma de propagação que é basicamente vegetativa. A implementação da cultura de tecidos no melhoramento genético convencional da mandioca é muito importante para melhorar a sua eficiência e rapidez, uma vez que apresenta diversas técnicas que podem ser utilizadas para produzir material de plantio de qualidade, garantindo maior produtividade da cultura (SANTANA et al., 2009). Dentre essas técnicas de cultura de tecidos, a micropropagação é aquela que mais se destaca, justamente pelas vantagens que apresenta na produção de material de plantio com qualidade fitossanitária em tempo e espaço físico reduzidos. A mandioca encontra-se entre as espécies nas quais a micropropagação já está bem estabelecida para a quase totalidade das variedades. A técnica possui diversas aplicações, destacando-se a eliminação de doenças e pragas, recuperação do vigor e da produtividade e, claro, maior rapidez na multiplicação dos genótipos de mandioca (SOUZA et al., 2009). No entanto, estudos que acelerem o processo da micropropagação tornam-se necessários, de forma a aumentar ainda mais a taxa de multiplicação da mandioca. O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência da posição da microestaca no meio de cultura na taxa de multiplicação in vitro da mandioca

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