ARAUJO, O. G.

LEITE, N. A.

MENDES, S. M.

SOUSA, F. F.

WAQUIL, J. M.

WAQUIL, M. S.

RCAAP - Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal

Potencial de adaptação da lagarta-do-cartucho em milhos transgênicos expressando as proteínas Cry 1A(b) e Cry 1F.

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Potencial de adaptação da Lagarta-do-cartucho em milhos transgênicos expressando as proteínas Cry 1A(b) e Cry 1F.  Matheus S. Waquil1; Simone M. Mendes2; Natália A. Leite3; Fernanda F. Sousa4; Octávio G. Araújo5; José M. Waquil6.  1,4UFV, Av P.H. Rolfs s/n, CEP 36570-000, Viçosa, MG, mswaquil@gmail.com, fernandafreitas81@gmail.com; 2,5Embrapa Milho e Sorgo, Caixa Postal 285, CEP 35701-970, Sete Lagoas, MG, simone@cnpms.embrapa.br, octavio_gabriel1991@hotmail.com; 3ESALQ, Av Pádua Dias, 11, CEP 13418-900, Piracicaba, SP, alvesnat@gmail.com; 6RITDA/CNPq/UFV, Av dos Andradas 1220, CEP 30120-010, Belo Horizonte, MG, jmwaquil@gmail.com  A lagarta-do-cartucho do milho (LCM), Spodoptera frugiperda (J. E. Smith) (Lepidoptera: Noctuidae), possui grande importância pelos danos causados e também pela dificuldade de seu controle na cultura do milho. Hoje, possuímos diferentes híbridos expressando diferentes proteínas Bts para o controle da LCM. A evolução de insetos resistentes a estas proteínas é uma constante ameaça ao uso sustentável dessa tecnologia. Este trabalho teve como objetivo avaliar a susceptibilidade da LCM às proteínas Cry 1A(b) e Cry 1F, após uma geração de exposição às mesmas. As populações utilizadas nos bioensaios foram coletadas em híbridos de milho Bt [Cry 1A(b) e Cry 1F] e seus respectivos isogênicos não-Bt, e, posteriormente, foram alimentadas com os mesmos híbridos, Bt e não-Bt, totalizando oito tratamentos. Cinco lagartas recém-eclodidas, de cada tratamento, foram colocadas em copos plásticos (50ml) e, após 48 h, as sobreviventes foram transferidas e mantidas individualizadas em outros copos. As seções de folhas foram trocadas a cada dois dias por folhas novas. No bioensaio avaliou-se a sobrevivência da fase larval e total, biomassa das larvas e pupas e período de desenvolvimento larval, para se calcular o Índice Relativo de Adaptação (IRA). Diferenças significativas foram detectadas em alguns tratamentos, para todas as variáveis analisadas. Em todos os genótipos de lagartas, o IRA foi maior nas lagartas mantidas nos milhos não-Bts do que nos Bts. Como o IRA das lagartas Bts nos milhos não-Bts foi maior do que o das lagartas não-Bts, não se observou, neste caso, um custo adaptativo. Já, em relação aos dois genótipos do milho-Bt, as lagartas alimentadas com o milho-Bt [Cry1A(b)] apresentaram um IRA maior do que as lagartas alimentadas com o milho Bt (Cry1F). Assim, observou-se que os híbridos expressando a proteína Cry 1F possuem um controle mais eficiente do que os expressando a proteína Cry 1A(b) e indicam, ainda, uma menor adaptação da LCM à proteína Cry1F em relação à Cry 1A(b).  Palavras-chave: milho-Bt; Spodoptera frugiperda; manejo da resistência.  Apoio: Embrapa Milho e Sorgo; Universidade Federal de Viçosa 

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