Testes de toxicidade utilizando organismos vivos, são de alta vantagem em termos de custo e benefício. Mostram com rapidez a qualidade das amostras testadas quanto a toxicidade. Utiliza-se organismos padronizados, de vários níveis tróficos, os quais respondem de maneira diversa aos diversos componentes das amostras ambientais. A qualidade de águas tratadas por ETAs das cidades de Limeira e Piracicaba, SP, foram avaliadas quanto a toxicidade para o microcrustáceo Daphnia magna, celenterado Hydra attenuata, alga Pseudokirchneriella subcapitata e a bactéria Vibrio fischeri . As Daphnias e as algas mostraram se altamente sensíveis a cloração, as Hydras e Vibrio mostraram-se resistentes sendo possível ser realizados testes com águas tratadas e cloradas. O tiossulfato de sódio foi utilizado para precipitar o cloro das amostras cloradas, entretanto precipitou também outras substâncias, diminuindo a toxicidade das águas brutas, sem cloro. Análises de resíduos mostrou a presença de herbicidas e trihalometanos nas amostras de água tratada do rio Corumbataí. O crescimento da alga P.subcapitata foi inibido em concentrações de atrazina de 7 a 10 microgramas L-1, mas não de 3 a 3,7 microgramas g L-1 . Os testes toxicológicos são importantes ferramentas para indicar presença de compostos tóxicos em amostras de água e podem mostrar a qualidade das águas tratadas