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Estudo morfológico e histoquímico dos processos etmoidais na espécie ovina.

Abstract

Os processos etmoidais em ovinos vêm sendo percebidos há anos em propriedades de pequeno a médio porte no nordeste brasileiro, bem como mundialmente. Muito ainda deve ser estudado acerca da real lesão produzida nos processos etmoidais em ovinos, entretanto ainda não se tem n otificação concreta de qual (is) agente(s) etiológico(s) determina a enfermidade. Dessa forma as alterações teciduais ocorrem de varias maneiras e muitas são as designações, entre outras podem ser citadas: o Adenocarcinoma Nasal Infeccioso, Adenocarcinoma Nasal Enzoótico, Epitelioma das vias aéreas anteriores do ovino ou ainda Papiloma Granuloso da cavidade nasal dos ovinos. Os processos etmoidais em ovinos foram relatados como doença esporádica de ovinos por muitos anos, mas atualmente é identificado como neoplasia contagiosa nesta espécie. A infecção possivelmente ocorre pela via respiratória, sendo o período de incubação prolongado, manifestando-se principalmente em animais acima de um ano de idade. A pesquisa em questão tem como propósito analisar e caracterizar morfo-histoquimicamente processos etmoidais na espécie ovina. Foram analisados 82 cortes histológicos corados pela técnica de hematoxilina & eosina de encéfalo, cerebelo, pulmão e etmóide constando a área tumoral, procedentes de oito ovinos com quadro clínico confirmado de processo etmoidal da EMBRAPA caprinos (Sobral/CE). Nas amostras analisadas seis lâminas (7,31%) referentes a cinco animais (62,5%) apresentaram formação de granuloma, áreas de necrose difusas e seis lâminas (7,31%) constaram à presença suposta de hifas e conídios fúngicos referentes a cinco animais (62,5%) e duas lâminas (2,43%) constavam de lesões pulmonares com presença suposta de hifas e conídios. Não foram evidenciadas alterações em encéfalo e cerebelo. Uma melhor visualização deverá ser obtida nas colorações com o Ácido Periódico de Schiff (PAS) e Prata Metanamine Grocott´s (GMS) específicas para fungos. Com esses pode-se deduzir que a provável origem da doença seja fúngica, porém outros estudos também demonstram etiologia viral e bacteriana

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