LUZ, D. M. da

SALTON, J. C.

TOMAZI, M.

ZANATTA, J. A.

RCAAP - Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal

Emissão de N2O e CH4 em diferentes níveis de palhada remanescente na cultura de cana-de-açúcar na região de Dourados, MS.

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 Emissão de N2O e CH4 em diferentes níveis de palhada remanescente na cultura de cana-de-açúcar na região de Dourados, MS  Daiane Mendes da Luz1; Josiléia Acordi Zanatta2; Michely Tomazi3; Júlio Cesar Salton4  1Graduanda em Ciências Biológicas, Centro Universitário da Grande Dourados, Dourados, MS, bolsista PIBIC/CNPq na Embrapa Agropecuária Oeste, Dourados, MS, mendesdaiane@hotmail.com; 2Engenheira Agrônoma,  Dra. em Ciência do Solo, Pesquisadora da Embrapa Florestas, Colombo, PR; 3Engenheira Agrônoma,  Dra. em Ciência do Solo, Pesquisadora da Embrapa Agropecuária Oeste;  4Engenheiro Agrônomo,  Dr. em Ciência do Solo, Pesquisador da Embrapa Agropecuária Oeste.     Na cultura da cana-de-açúcar, a retirada parcial ou total da palhada remanescente pode afetar as emissões de CH4 e N2O do solo. Este trabalho objetivou avaliar as emissões destes gases em três níveis de palha remanescente: 0%, 50% e 100%. O estudo foi conduzido na Fazenda Cristal em Dourados, MS, em blocos casualisados com três repetições, e uma área adjacente de Cerrado como referência. Os fluxos de CH4 e N2O foram monitorados por 9 meses após o corte da cana, utilizando o método da câmara estática fechada. Amostras de ar foram coletadas nos tempos 0, 15 e 45 min, e analisadas por cromatografia gasosa. Os picos de emissão de N2O ocorreram nos primeiros 50 dias após o corte da cana, período em que ocorreu a adubação nitrogenada. As maiores emissões de N2O ocorreram nos tratamentos com palha, totalizando em C equivalente 320 (50%) e 620 (100%) kg C ha-1 ano-1. Após este período todos os tratamentos tiveram emissões similares ao Cerrado, com valores próximos de zero. Os fluxos de CH4 foram negativos na maioria do período, demonstrando o potencial de dreno do solo, porém em termos quantitativos foram inúmeras vezes menores do  que a emissão de N2O. Os valores absorvidos de CH4 foram da ordem de -0,16 a  -0,31 kg C ha-1 ano-1, enquanto as emissões de N2O foram maiores nos tratamentos com palha, evidenciando o efeito de picos de emissão logo após a adição dos resíduos da colheita.   Apoio financeiro: Fundect, CNPq e Embrapa Agropecuária Oeste.  

http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/bitstream/doc/929897/1/30daiane.pdf

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