DELLA FLORA, M. A.

HISANO, H.

ISHIKAWA, M. M.

PIETRO, P. de S.

PILECO, J. L.

SANTOS, J. S. dos

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Desempenho de juvenis de pacu Piaractus mesopotamicus alimentados com glúten de milho.

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 Desempenho de juvenis de pacu Piaractus mesopotamicus  alimentados com glúten de milho  José Luiz Pilecco1; Pamela de Souza Pietro2; Marco Aurélio Della Flora2;  Juliana Simeão dos Santos3; Márcia Mayumi Ishikawa4; Hamilton Hisano5    1Mestrando em Produção Animal Cerrado - Pantanal, Programa de Pós-Graduação em Zootecnia, Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), Aquidauana, MS, bolsista DTI-II/CNPq na Embrapa Agropecuária Oeste, Dourados, MS, jlpilecco@hotmail.com; 2Mestrandos em Produção Animal, Programa de Pós-Graduação em Zootecnia, Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), Dourados, MS; 3Graduanda em Medicina Veterinária, Faculdade Anhanguera de Dourados, Dourados, MS, bolsista PIBIC/CNPq na Embrapa Agropecuária Oeste; 4Médica Veterinária, Dra. em Parasitologia Veterinária, Pesquisadora da Embrapa Agropecuária Oeste; 5Zootecnista, Dr. em Zootecnia, Pesquisador da Embrapa Agropecuária Oeste.   Entre as espécies de peixes nativos de interesse comercial, o pacu vem se destacando em função do seu potencial zootécnico, rusticidade e adaptabilidade aos sistemas de produção. Possui hábito alimentar onívoro, o que permite a utilização de fontes de proteína vegetal em sua alimentação. Sendo assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar o glúten de milho na alimentação de juvenis de pacu, durante 60 dias. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado com cinco tratamentos: 0%, 25%, 50%, 75% e 100% de substituição da proteína da soja pela proteína do glúten de milho, e quatro repetições. As rações foram formuladas para se apresentarem isoproteicas, isoenergéticas e isofíbricas, com 22% de proteína digestível, 3200 Kcal de energia digestível kg1 e 7,4% de fibra bruta, respectivamente. Foram utilizados cem juvenis de pacu, com peso médio inicial de 33,08 ± 3,43 g, distribuídos em vinte gaiolas, com volume aproximado de 70 L cada, alojadas em cinco tanques circulares de 1.000 L, em sistema com renovação contínua de água proveniente de poço artesiano. Foi observado efeito quadrático para ganho de peso, conversão alimentar, ganho de biomassa e taxa de crescimento específico, sendo os valores ótimos estimados em 37,72; 30,85; 44,10 e 38,43 de substituição da proteína do farelo de soja pela proteína do glúten de milho, respectivamente. Em função das médias estimadas dos parâmetros avaliados, conclui-se que a substituição de até 37,78% da proteína de soja pela proteína do glúten de milho (9,25% de inclusão na ração) melhora o desempenho produtivo de juvenis de pacu.  

http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/bitstream/doc/929824/1/22pileco.pdf

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