Derivados de leite de búfala têm sido foco de pesquisas no mundo inteiro e, no Brasil, sua produção e consumo estão em expansão. Entretanto, a inexistência de legislação específica para esse produto dificulta a padronização de sua produção e de derivados, a exemplo de queijos mussarela, prato, minas frescal e padrão. Dessa forma, objetivou-se, através da análise sensorial, avaliar as características sensoriais, aparência, textura e sabor, de duas marcas de mussarela de búfala disponíveis no mercado de Belém, Pará. Os derivados A e B receberam notas entre 6 "gostei ligeiramente" e 8 "gostei muito". Foram observadas diferenças significativas para aparência: 7,8 e 6,9; textura: 7,9 e 6,0, e aceitação semelhante no sabor, 7,3 e 7,0, respectivamente, nos derivados A e B. Quanto à intenção de compra, na mesma ordem, 5% e 25% não comprariam o produto, 30% e 40% talvez comprassem e 65% e 35% com certeza comprariam, o que indica a preferência dos provadores, pelas características organolépticas do derivado A. Na análise microbiológica constatou-se que, os queijos A e B atendem à legislação quanto ao limite de coliformes totais, ausência de Staphylococcus aureus e Salmonella ssp., portanto, indica boa expectativa de mercado e agrada ao consumidor