Quinze variedades e dois híbridos triplos (testemunhas) de milho foram avaliados em quarenta e um ambientes no Meio-Norte do Brasil, distribuídos nos estados do Piauí e do Maranhão, no período de 1999 a 2003, visando a obtenção de materiais que apresentem adaptabilidade e estabilidade para fins de recomendação. Utilizou-se o delineamento experimental em blocos ao acaso, com três repetições. Os parâmetros de adaptabilidade e estabilidade foram estimados conforme Cruz et al. (1989). As cultivares mostraram comportamento diferenciado entre si, tanto em nível de ambientes, quanto na média dos ambientes. Detectou-se, também, comportamento diferenciado desses materiais em função das oscilações ambientais. Os materiais avaliados diferiram quanto à adaptabilidade e, mostraram, à exceção da variedade Assum Preto, a mesma resposta quanto à estabilidade de produção. São de grande importância para o Meio-Norte do Brasil os materiais de melhor adaptação (bo > média geral) e com estimativas de b1 semelhantes à unidade (adaptabilidade ampla) como o híbrido triplo BRS 3123 (testemunha) e as variedades, Sertanejo, AL 34, Asa Branca e São Francisco