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Consequências fisiológicas da secagem sobre a viabilidade em sementes de muruci.

Abstract

A porcentagem de germinação das sementes de muruci é normalmente baixa, e a emergência das plântulas é lenta e desuniforme. Este trabalho teve como objetivo verificar as conseqüências fisiológicas da secagem dos pirênios sobre a viabilidade de sementes de muruci. Foram utilizados frutos de muruci do clone Igarapé Açu. Antes da secagem foi retirado amostra para as determinações de teor de água e para os testes de germinação. Os demais pirênios foram submetidos à secagem lenta, durante 24, 48 e 240 horas. Antes e após cada período de secagem foi determinado o teor de água dos pirênios e feito o teste de germinação. Ao final do teste foi considerada a porcentagem de plântulas normais e o tempo médio de germinação. Após o término do teste de germinação foi realizado o teste do tetrazólio com embrião exposto, para identificar as estruturas das sementes. Foi utilizado o delineamento inteiramente casualizado, com quatro tratamentos e três repetições de 50 sementes cada. Verificou-se que os pirênios não submetidos à secagem apresentaram 40% de sementes dormentes. A secagem parcial dos pirênios propiciou redução no número de sementes dormentes. Após a secagem por 240 horas, foi possível obter 94% de emergência. A secagem parcial dos pirênios tem efeito positivo sobre a viabilidade de sementes de muruci, resultando no aumento da emergência de plântulas e redução no tempo médio de germinação.PIBIC-2011

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