Revista Brasileira de Agrociência, Pelotas, v. 15, n. 1-4, p. 11-15, jan./dez. 2009.
Abstract
O recente interesse pelo consumo de amoras-pretas (Rubus spp.) associado à adaptação da cultura a algumas regiões do país, tem proporcionado a ampliação da área de produção do fruto, principalmente no Estado do Rio Grande do Sul e em outras regiões com condições climáticas semelhantes. Os frutos, de coloração negra e sabor ácido a doce-ácido, são ricos em compostos nutracêuticos, podendo ser destinados tanto ao consumo in natura quanto ao processo industrial, como o preparo de suco, polpa, geléia e doces. Quando destinados ao consumo in natura necessitam, no entanto, de cuidados adicionais que possibilitem a preservação da qualidade e a maximização da vida útil. Esta revisão tem por objetivo abordar alguns aspectos econômicos da cultura da amoreira-preta e, principalmente, discutir as tecnologias póscolheita disponíveis para a conservação da qualidade sensorial e nutricional dos frutos destinados ao consumo in natura