research

Estimativa do nível crítico de cobre para a soja, em solos do cerrado brasileiro.

Abstract

A prática da monocultura de soja no Brasil, com o passar do tempo, pode diminuir o teor de matéria orgânica dos solos, sendo esse problema mais sério em solos arenosos. Isso tem aumentado a deficiência de certos micronutrientes, em especial o cobre (Cu). Além disso, a aplicação de adubos, muitas vezes em demasia e sem critério técnico, pode provocar problemas nutricionais de toxicidade ou deficiência desse micronutriente. Com a expansão da soja nas regiões de solos de Cerrado, passou-se para o cultivo em solos de textura média a arenosa, com teores de argila inferiores a 200 g.kg-1, CTC baixa e, originalmente, com baixo teor de Cu. Foram instalados experimentos, com a cultura da soja, em três solos do Cerrado: Latossolo Vermelho Amarelo (LVA) com 260 g.kg-1 de argila, no município de Tasso Fragoso, Latossolo Vermelho (LV) com 450 g.kg-1 de argila, no município de São Raimundo das Mangabeiras, ambos no sul do Estado do Maranhão e em Latossolo Vermelho (LV) com 550 g.kg-1 de argila, no município de Pedra Preta, sudeste do Estado do Mato Grosso, com seis doses de Cu (0; 1,25; 2,5; 5,0; 10 e 20 kg/ha), da fonte sulfato de cobre (30% de Cu) e seis níveis de saturação de bases (V%=30, 40, 50, 60, 70 e 80), com quatro repetições. Os valores estimados, acima dos quais não é esperada resposta à aplicação de cobre, são de 0,74 mg.dm-3 e 0,34 mg.dm-3 de Cu2+, pelos métodos Mehlich e DTPA, respectivamente. Portanto, as faixas de Cu no solo em mg.dm-3, para interpretação dos níveis do nutriente no solo são: para o Método Mehlich-1; Baixo 0,74. Para o Método DTPA; Baixo 0,34

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