Este trabalho objetivou determinar a degradabilidade ruminal da matéria seca (MS), proteína bruta (PB) e fibra detergente neutro (FDN) do feno das folhas da mamona cv. Sertaneja, mamona cv. Paraguaçu, pinhão manso e feno de maniçoba. Foram utilizados três ovinos SRD com peso vivo médio de 40 kg, fistulados no rúmen. Os tempos de incubação foram 0, 6, 12, 24, 48 e 96 horas. O feno de pinhão manso apresentou teor de proteína bruta de 10,3 %, valor inferior ao das outras euforbiáceas testadas. As duas mamonas apresentaram menores valores percentuais de componentes fibrosos (27,4 e 27,6 %). Não houve diferença entre os valores das frações da MS solúveis em água ?a? das euforbiáceas estudadas. O feno de maniçoba apresentou para a fração ?b? o valor de 55,3%, menor quando comparado às outras plantas. O feno de pinhão manso apresentou menor coeficiente ?c? da MS dentre os fenos testados (1,4 %/h) e a mamona sertaneja o maior valor (2,2 %/h). O feno do pinhão manso e o de maniçoba apresentaram coeficientes ?c? da PB e da FDN de 3,7 e 2,2 %/h respectivamente sendo os maiores comparados às outras euforbiáceas. O feno de maniçoba apresentou DP e DE da MS inferiores aos outros alimentos. As mamonas obtiveram DP e DE da PB semelhantes e superiores aos outros fenos. Já o pinhão manso apresentou DP e DE da FDN superiores aos outros alimentos. As composições bromatológicas bem como as características de cinética de degradação dos fenos das mamonas e pinhão manso as qualificam como opção forrageira a serem melhores estudadas