thesis

Avaliação do processo oxidativo avançado uv/h2o2 no pós-tratamento de efluentes industriais

Abstract

TCC(graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro Tecnológico. Engenharia Sanitária e Ambiental.É indiscutível que a indústria utiliza grande quantidade de água em seus processos – cerca de um quarto da água consumida no mundo. Consequentemente, há uma grande geração de efluentes, provenientes de diferentes tipos de indústrias. Para serem descartados sem causar danos ao meio ambiente, estes efluentes precisam ser tratados e obedecer aos padrões de lançamento prescritos na legislação. Além disso, devido ao instrumento da lei que diz respeito à cobrança pelo uso da água, as indústrias estão se adaptando para não perderem a competitividade no que diz respeito à racionalização e reúso da água. Devido ao fato dos tratamentos mais utilizados em efluentes industriais apresentares deficiências em torno do atendimento de todos os padrões de lançamento, o presente trabalho tem como objetivos avaliar a eficiência do pós-tratamento destes efluentes utilizando processo oxidativo avançado UV/H2O2, principalmente com relação à remoção de cor e a degradação de substâncias refratárias, bem como avaliar se o efluente final atende aos padrões de reúso. O efluente industrial utilizado nos experimentos foi coletado após o tratamento biológico (lodos ativados) de uma estação de tratamento de efluentes industriais (ETEI). O experimento foi realizado em um reator de bancada com lâmpada UV de vapor de mercúrio, e o efluente foi exposto à radiação durante 60 minutos, havendo coletas de amostras em tempos pré-determinados de 5, 10, 15, 30 e 60 minutos. As amostras coletadas foram analisadas com relação à cor, turbidez, pH, sólidos, carbono orgânico dissolvido e compostos aromáticos. Todas as análises foram realizadas no Laboratório de Reúso das Águas (LARA) e Laboratório Integrado de Meio Ambiente (LIMA), pertencentes ao Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). A remoção de cor foi de 85% e de compostos aromáticos, 80%. O efluente tratado não alcançou os padrões exigidos para que fosse possível seu reúso nos processos produtivos da indústria, entretanto poderá ser utilizado como água não potável para fins menos nobres

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