research
The idea of game in works of John Cage and in the environment of free improvisation
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- Belo Horizonte
Abstract
Este texto examina as principais diferenças de enfoque relacionadas ao papel dos intérpretes na realização de duas diferentes propostas de jogo. Para tanto, são comparadas algumas obras de John Cage e as práticas de grupos que se dedicam à livre improvisação musical, principalmente do grupo Akronon.1 Procura-se demonstrar que as propostas de Cage, que estão situadas num plano conceitual, e as propostas da livre improvisação, que partem de uma prática experimental interativa baseada numa manipulação empírica dos sons, resultam em concepções bastante distintas a respeito do papel do intérprete. A partir desta perspectiva, afirma-se o caráter potente da livre improvisação que pode ser pensada enquanto prática de um jogo ideal conforme conceituação proposta pelo filósofo francês Gilles DeleuzeThis text examines the main differences in approaching the role of interpreters in the realization of two different game proposals. Therefore, some works of John Cage and practices of groups active in the free improvisation music are compared, especially the group Akronon (to which the author of this article is a member). It is demonstrated that Cage’s proposals, which are located in a conceptual plan and the proposals of free improvisation, which depart from a practice based on experimental interactive empirical manipulation of the sounds, result in very different conceptions about the role of interpreter. From this perspective, the vital and dynamic nature of free improvisation is stated, which can be conceived as a sort of ideal game according to a concept proposed by the French philosopher Gilles Deleuz