research

Obtenção de dados meteorológicos para sistemas de alerta fitossanitário: o caso da duração do período de molhamento foliar

Abstract

Disease-warning systems are decision support tools designed to help growers determine when to apply control measures to suppress crop diseases. Weather data are nearly ubiquitous inputs to warning systems. This contribution reviews ways in which weather data are gathered for use as inputs to disease-warning systems, and the associated logistical challenges. Grower-operated weather monitoring is contrasted with obtaining data from networks of weather stations, and the advantages and disadvantages of measuring vs. estimating weather data are discussed. Special emphasis is given to leaf wetness duration (LWD), not only because LWD data are inputs to many disease-warning systems but also because accurate data are uniquely challenging to obtain. It is concluded that there is no single best method to acquire weather data for use in disease-warning systems; instead, local, regional, and national circumstances are likely to influence which strategy is most successful.Os sistemas de alerta fitossanitário são ferramentas de suporte à decisão desenvolvidos para ajudar os agricultures a determinar o melhor momento da aplicação das medidas de controle para combater as doenças de plantas. As variáveis meteorológicas são dados de entrada quase que obrigatórios desses sistemas. Este trabalho apresenta uma revisão sobre os meios pelos quais as variáveis meteorológicas são coletadas para serem usadas como dados de entrada em sistemas de alerta fitossanitário e sobre os desafios associados à logística de obtenção desses dados. Essa revisão compara o monitoramento meteorológico ao nível do produtor, nas propriedades agrícolas, com aquele feito ao nível de redes de estações meteorológicas, assim como discute as vantagens e desvantagens entre medir e estimar tais variáveis meteorológicas. Especial ênfase é dada à duração do período de molhamento foliar (DPM), não somente pela sua importância como dado de entrada em diversos sistemas de alerta fitossanitário, mas também pelo desafio de se obter dados acurados dessa variável. Pode-se concluir, após ampla discussão do assunto, que não há um método único e melhor para se obter os dados meteorológicos para uso em sistemas de alerta fitossanitário; por outro lado, as circunstâncias a nível local, regional e nacional provavelmente influenciam a estratégia de maior sucesso

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