research

A tecitura intertextual em The Penelopiad, de Margaret Atwood

Abstract

Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Letras, Departamento de Teoria Literária e Literaturas, Programa de Pós-Graduação em Literatura, 2013.Margaret Atwood, ao (re)escrever A Odisséia a partir da perspectiva de Penélope na tentativa de responder à inquietação que a assombrava; “o que levou ao enforcamento das aias, e o que Penélope estava realmente tramando?”, nos faz repensar e questionar o lugar que a mulher ocupa nas grandes narrativas, sempre como objeto e nunca como sujeito. Ela também coloca sob suspeita certas hierarquias aceitas como universais. Levando em consideração o fato de a autora se apropriar de um texto clássico, para tanto, o aporte teórico utilizado se centra no conceito de dialogismo de Bakhtin, e suas reflexões sobre o gênero paródico, bem como no conceito de intertextualidade de Kristeva. Além disso, o viés de gênero que caracteriza a obra da autora demanda um aporte teórico específico, o dos estudos de gênero. ______________________________________________________________________________ ABSTRACTMargaret Atwood, when (re)writing the Odyssey from Penelope's perspective in an attempt to answer the restlessness that haunted her; "what led to the hanging of the maids, and what was Penelope really up to?" makes us rethink and question the place of women in the big narratives, always as an object and never as a subject. She also puts under suspicion certain hierarchies accepted as universal. Taking into consideration the fact that the author is appropriating a classical text, the theoretical approach focuses on the concept of dialogism by Bakhtin, and his reflections on the parody genre, as well as Kristeva’s concept of intertextuality. Moreover, the gender perspective that characterizes the work of the author demands a specific theoretical approach; gender studies

    Similar works