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Orientações básicas de primeiros socorros: um relato de experiência durante a operação Itacaiúnas

Abstract

Trabalho apresentado no II Congresso Nacional do PROJETO RONDON, realizado em Florianópolis, SC, no período de 23 a 25 de setembro de 2015 - Universidade Federal de Santa Catarina.No período de 17 de julho a 01 de agosto de 2015, ocorreu a Operação Itacaiúnas, abrangendo os estados do Pará e do Tocantins através do Projeto Rondon. Dez rondonistas, alunos dos cursos de Medicina, Enfermagem, Nutrição, Fisioterapia e Engenharia Civil deslocaram-se de sua instituição de ensino - o UNESC- com o intuito de vivenciar uma lição de vida e cidadania. Entre as diversas oficinas realizadas na cidade de Água Azul do Norte – PA, uma de grande destaque foi a de Primeiros Socorros. Inicialmente, os alunos colocaram-se à disposição do público para sanar dúvidas sobre o que fazer frente a situações como convulsão, engasgamento, choque elétrico, queimaduras e picadas de animais peçonhentos. Em seguida, para dar início a orientação sobre como agir em casos de convulsão, um dos componentes da equipe, para surpresa dos participantes da oficina, simulava um ataque convulsivo, fazendo uso de efervescente para gerar o aspecto espumoso da saliva. Alguns tentavam ajudar, outros apenas observavam assustados. Era então esclarecido que se tratava apenas uma encenação a fim de elucidar que postura adotar frente a uma situação como aquela presenciada por eles. A partir da interação criada com o público, a dinâmica seguinte passou ser o que foi chamada de “Eu sou o socorrista”, onde eram disponibilizados materiais domésticos (palito de picolé, prendedor de roupa, pedaço de pano, fita adesiva, papelão, entre outros) e materiais básicos de um kit de primeiros socorros, como ataduras, esparadrapo e gaze. Sendo assim, os participantes deveriam escolher o que julgassem necessário e correto entre os itens expostos para socorro de uma possível vítima em algumas situações determinadas, como corte na testa, fratura de perna, picada de cobra ou escorpião . Por fim, os alunos explicavam como realizar cada procedimento corretamente. A prefeitura solicitou que essa oficina fosse realizada em locais estratégicos da cidade, como a Secretaria de Obras, a Indústria Paraense de Madeiras (IPAMA), o principal Frigorífico da cidade e o Hospital Julia Barros. Conclui-se, não apenas pela grande aderência da população água-azulense ou por ser a oficina recorde de público do Projeto, que a população obteve conhecimentos práticos e de grande valia, que não serão esquecidos. Aos acadêmicos, coube o prazer de ensinar

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