TCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro Sócio-Econômico. Economia.Os princípios econômicos adotados pelo Brasil no início dos anos 90 tornaram o país dependente da entrada de divisas para equilibrar as contas públicas. Com a implantação do Plano Real a situação da Balança Comercial tornou-se deficitária no início, devido à taxa de câmbio nominal doméstica que encontrava-se supervalorizada em relação à moeda norte-americana. As exportações declinaram concomitantemente com a diminuição da taxa de câmbio e a taxa de juros era mantida em patamares elevados para atrair investimentos externos. Somente após a desvalorização ocorrida em 1999 é que as exportações passam a crescer novamente no país. Diante deste cenário, o presente estudo teve como finalidade mensurar econometricamente as principais variáveis que influenciam as exportações brasileiras e analisar se houve uma quebra no modelo estrutural da regressão com a desvalorização da moeda brasileira ocorrida no início de 1999, contribuindo para aumentar a competitividade das exportações brasileiras. As variáveis escolhidas para explicar as exportações brasileiras durante este período foram: a taxa nominal de câmbio, as taxas de juros doméstica e externa e os indicadores de inflação externo e interno. Segundo a teoria, espera-se que o aumento da taxa de câmbio doméstica, da taxa de juros e de inflação externa influenciem positivamente as exportações, e o aumento da taxa de juros e inflação interna influenciem negativamente as exportações. Os resultados obtidos mostraram que as variáveis analisadas explicaram 86% do total das variações nas exportações no período analisado. Porém, somente a taxa de câmbio nominal mostrou conjuntamente significância estatística e sinal coerente com a teoria