Os avanços tecnológicos estão em constantes mudanças e aperfeiçoamento nos dias de hoje, e nesse sentido, para os jovens nascidos no final do século XX, também conhecidos como geração Z ou geração digital, essa realidade é considerada natural. Não é difícil observar crianças de dois anos manuseando smartphones e tablets, sem, se quer, ainda saberem muito bem pra quê esses aparelhos servem. O modo de pensar e de agir dessa geração foi totalmente influenciado pela tecnologia e o fácil acesso à informação, e esses jovens aprenderam a ter voz ativa em casa e repetem esse comportamento na escola e no trabalho. A geração Z caracteriza-se pela impaciência e dinamismo, em que jovens executam várias atividades ao mesmo tempo, como assistir televisão, ouvir música, conversar em chats e jogar on-line, tudo ao mesmo tempo. Diante deste cenário, o objetivo do artigo é analisar o ensino superior e as expectativas da geração digital sob a perspectiva teórica da gestão da qualidade, em que a pesquisa trata-se de uma abordagem quantitativa, realizada com 72 alunos de universidades públicas e privadas no Brasil e em Portugal, e o que se pretende é apresentar uma luz sobre essa nova realidade digital, de forma que os currículos, os sistemas das universidades e os modelos de regulação e supervisão oficiais possam contemplar as expectativas, interesses e necessidades apontados por esses jovens