Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde.O trabalho relata uma experiência vivida por uma enfermeira e o Ser adulto jovem portador de doença crônica durante a prática assistencial. Teve como objetivo conhecer o seu cotidiano e perceber as possibilidades e limitações para o próprio cuidado a partir de uma abordagem humanística. O referencial teórico-metodológico foi construído com base na experiência profissional da autora, como enfermeira clínica e fundamentado na Teoria Humanística de Paterson e Zderad. A implementação deste referencial foi realizado junto a duas mulheres jovens portadoras de doença crônica que vivenciam o processo do adoecer no domicílio. O método possibilitou uma compreensão intuitiva, um exame analítico, uma síntese e conceituação que originou a descrição da experiência estudada. O referencial teórico utilizado favoreceu a compreensão do ser humano na sua singularidade, à medida que se aprendeu a ouvir o que não verbalizavam, e ver o que não se mostrava a primeira vista, buscando na essência destes seres o que não conseguiram expressar. Esta experiência fortaleceu as situações humanas no cenário vivido a partir da relação EU-TU, pois esta relação é um movimento em direção ao outro, oferecendo uma presença autêntica que significa o estar com o outro