Nas mãos, nas mesas, nos filtros de ar-condicionado, nas esponjas dos refeitórios, nosbebedouros, nos computadores e salas de aula, dentro do micro-ondas, nos livros da biblioteca, nassalas reservadas e fechadas, em diversos pontos podem-se encontrar microrganismos. A escola é umlocal onde pessoas vêm das mais diferentes culturas e hábitos de higiene (ou falta destes). Lavar asmãos, não tossir ou espirrar sem tapar a boca e o nariz, evitar utilizar utensílios compartilhados,sobretudo, se estiverem com aspecto de sujo, deixar portas ou janelas abertas no ambiente coletivo,tudo isso, são medidas de higiene básicas para conter o avanço das contaminações em locaispúblicos como os ambientes escolares (GUIMARÃES, 2020; FADER et.al, 2021). Há bem poucosanos atrás, o mundo viveu uma pandemia e a maioria dos locais públicos tiveram que ser esvaziadospara atender às normas de saúde e segurança. Toda uma revisão dos hábitos de higiene para evitaras contaminações eram repassados diariamente na TV e nos canais da Internet. Venceu-se umabatalha, mas a guerra continua. Os microrganismos continuam disseminados e causando doençaspelos ambientes, sobretudo, em espaços públicos como as escolas (BACHA e TOLUSSI, 2022). Ométodo científico é uma forma sistemática de trabalhar o problema em questão. Ele envolve aobservação de fenômenos naturais, a formulação de hipóteses explicativas, o teste dessas hipótesespor meio de experimentação e observação cuidadosa e a análise e interpretação dos dadosresultantes. É uma ferramenta confiável utilizada por cientistas em todas as áreas de estudo, incluindoa Microbiologia (MARKONI e LAKATOS, 2003). O objetivo desta pesquisa é envolver os alunos doprojeto na investigação por meio da microbiologia das diversas superfícies do IFC Fraiburgoanalisando a carga de microrganismos, entre fungos e bactérias, associadas aos ambientes de usocomum e abordar sobre o método científico em cima destes resultados