Abstract

A ruptura esofágica é uma condição rara e grave, caracterizada pela perfuração da parede do esôfago, levando à extravasão do conteúdo esofágico para o mediastino e cavidade pleural. Pode ocorrer de forma espontânea, traumática ou iatrogênica, sendo a Síndrome de Boerhaave a principal causa espontânea. Os sintomas incluem dor torácica intensa, enfisema subcutâneo e sinais de sepse. O diagnóstico precoce, por meio de exames de imagem, é crucial para a escolha do tratamento adequado, que pode envolver manejo clínico, endoscópico ou cirúrgico. A intervenção imediata reduz complicações e melhora a sobrevida do paciente. Essa revisão de literatura foi realizada por meio de publicações científicas encontradas nos seguintes bancos de dados: Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), Public Medline (PubMed), Portal de Periódicos CAPES e Scientific Elec tronic Library Online (SciELO), sem restrição de período. Foram também consultados os sites oficiais do Ministério da Saúde e a literatura cinzenta. A ruptura esofágica é uma emergência médica com alta mortalidade, exigindo diagnóstico rápido e tratamento imediato. A abordagem terapêutica varia conforme a extensão da lesão e o estado clínico do paciente, podendo incluir manejo clínico, endoscópico ou cirúrgico. O sucesso do tratamento depende da intervenção precoce para prevenir mediastinite e sepse. Avanços nas técnicas diagnósticas e terapêuticas melhoraram o prognóstico, mas a individualização da conduta é essencial. A atuação de uma equipe multidisciplinar é fundamental para reduzir complicações e otimizar os desfechos, reforçando a importância da rápida identificação e do tratamento adequado dessa condição grave

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