Universitat Politècnica de Catalunya. Iniciativa Digital Politècnica
Doi
Abstract
The occupation of the Prestes Maia Building, in São Paulo downtown, has a relevance for the city's history, highlighting the complexity of the gentrification processes in this region, land conflicts and the struggle for housing on the part of low-income classes. The issue of (lack of) housing, or even precariousness, especially for the poorest social classes, is fundamental, which needs to be debated, and which is evident in all urban centers of Brazilian cities. This article seeks to revisit the trajectory of the occupation that was considered the largest in Latin America, housing around 2,000 people, linked to the social movement fighting for housing in the central region of São Paulo, and the processes that relate to this trajectory, until has been included in the municipal housing program in 2022, and is currently undergoing renovation to implement social housing, based on public policy.A ocupação do Edifício Prestes Maia, no centro de São Paulo, tem grande relevância para a história da cidade, evidenciando a complexidade dos processos de gentrificação desta região, os conflitos fundiários e a luta por moradia, por parte das classes de baixa renda. A questão da (falta de) habitação, ou mesmo a precariedade, especialmente para camadas sociais mais necessitadas, é fundamental, que precisa ser debatida, e que está estampada em todos os centros urbanos das cidades brasileiras. Este artigo procura revisitar a trajetória da ocupação que foi considerada a maior da América Latina, abrigando cerca de 2.000 pessoas, vinculadas ao movimento social de luta por moradia na região central de São Paulo, e os processos que se relacionam com esse percurso, até que tenha sido contemplado por programa habitacional municipal, no ano de 2022, e atualmente está em reforma para implantação de habitação social, a partir de política publica.Peer Reviewe