Attention Deficit Hyperactivity Disorder (ADHD) is a common neuropsychiatric condition in childhood, characterized by symptoms of inattention, hyperactivity and impulsivity. The increased use of digital devices has raised concerns about the possible negative effects of screen time on child development, especially among children with ADHD. Given the above, the objective of this study is to conduct a scoping review of the most recent findings on the relationship between ADHD and screen time in children. The study is a scoping review, the review was conducted following the guidelines of the PRISMA (Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses) protocol. Articles published in English, Portuguese and Spanish from the last four years were included. The databases searched were PubMed, MedLine, LILACS and SciELO. The search resulted in a total of 158 articles, of which in the end 20 met the inclusion criteria. Most studies indicated an association between more screen time and increased ADHD symptoms. Studies have shown that factors such as sleep quality and level of physical activity also mediate the relationship between screen time and ADHD symptoms. The results of this scoping review show a consistent trend that elevated screen time is associated with increased ADHD symptoms in children. Additional factors, such as parental supervision and incorporating regular physical activity, appear to play a significant role in mitigating the negative effects of screen time. This scoping review highlights the need for more robust, longitudinal future studies to clarify the causal relationship between screen time and ADHD symptoms. Interventions that aim to reduce screen time and improve content quality, along with promoting healthy habits such as physical activity and adequate sleep, may be beneficial for children with ADHD.
Keywords: ADHD, Screen Time, Children, Media Use, Digital Devices.O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é uma condição neuropsiquiátrica comum na infância, caracterizada por sintomas de desatenção, hiperatividade e impulsividade. O aumento do uso de dispositivos digitais tem levantado preocupações sobre os possíveis efeitos negativos do tempo de tela no desenvolvimento infantil, especialmente entre crianças com TDAH. Diante do exposto, o objetivo deste estudo é conduzir uma revisão de escopo dos achados mais recentes sobre a relação entre TDAH e o tempo de tela em crianças. O estudo trata-se de uma revisão de escopo, a revisão foi conduzida seguindo as diretrizes do protocolo PRISMA (Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses). Foram incluídos artigos publicados em inglês, português e espanhol dos últimos quatro anos. As bases de dados pesquisadas foram PubMed, MedLine, LILACS e SciELO. A busca resultou em um total de 158 artigos, dos quais ao final 20 atenderam aos critérios de inclusão. A maioria dos estudos indicaram associação entre maior tempo de tela e aumento dos sintomas de TDAH. Os estudos apontaram que fatores como a qualidade do sono e o nível de atividade física também mediam a relação entre tempo de tela e sintomas de TDAH. Os resultados desta revisão de escopo mostram uma tendência consistente de que o tempo de tela elevado está associado ao aumento dos sintomas de TDAH em crianças. Fatores adicionais, como a supervisão dos pais e a incorporação de atividades físicas regulares, parecem desempenhar um papel significativo na mitigação dos efeitos negativos do tempo de tela. Esta revisão de escopo destaca a necessidade de estudos futuros mais robustos e longitudinais para esclarecer a relação causal entre o tempo de tela e os sintomas de TDAH. Intervenções que visem reduzir o tempo de tela e melhorar a qualidade do conteúdo, juntamente com a promoção de hábitos saudáveis, como a atividade física e o sono adequado, podem ser benéficas para crianças com TDAH.
Palavras-chave: ADHD, Screen Time, Children, Media Use, Digital Devices
