El presente artículo explora la relación entre imagen y poder al interior de lo que se ha llamado la “economía de la atención”. En este nuevo modelo productivo, la atención humana se convierte en un mecanismo tanto de producción de plusvalía como de reproducción de relaciones de poder. Por un lado, la atención humana deviene fuente de información que es capturada y transformada en fuerza productiva. Por otro lado, la atención humana es utilizada como fuente de información estadística sobre una población, contribuyendo a la transición desde una sociedad disciplinar (basada en la individuación del sujeto en la masa) hacia una sociedad de la seguridad o control (basada en el cálculo estadístico y la gubernamentalidad). En este nuevo estadio del capitalismo, en el cual la imagen es producida y procesada algorítmicamente (visión maquínica), las categorías tradicionales para comprender la relación entre imagen y poder resultan insuficientes y requieren ser reconsideradas. Para ello, propongo el concepto de “imagen asignificante”. A partir de un desplazamiento de la metodología no-representacional propuesta por Gilles Deleuze y Félix Guattari hacia el fenómeno de la “visión maquínica” (Virilio), defino un novedoso marco teórico desde donde explicar el rol de la imagen en el capitalismo contemporáneo.This article explores the relationship between images and power in the context of what has been called “the attention economy”. In this new productive model, human attention becomes a new mechanism for the production of surplus value and the reproduction of power relations. On the one hand, human attention becomes a source of information that is captured and transformed in a productive force. On the other hand, human attention is used as a source of statistical information about a given population, shifting from a disciplinary society (based on the individual) towards a control society (based on statistical analysis and governability). In this new stage of capitalist accumulation in which images are produced and processed algorithmically, the traditional categories used to understand the relationship between power and images become obsolete. This article suggests the concept of “asignifying images” as a way of explaining the relationship between power and images in contemporary capitalism. By displacing Deleuze and Guattari’s non-representational theory to the case of “machinic vision” (Virilio), this article defines an original framework from where to explain the role of images in contemporary capitalism.Este artigo analisa a relação entre imagem e poder dentro do que tem sido chamado de "economia da atenção". Nesse novo modelo produtivo, a atenção humana torna-se um mecanismo tanto da produção de mais-valia como da reprodução das relações de poder. Por um lado, a atenção humana se torna uma fonte de informação que é capturada e transformada em uma força produtiva. Por outro lado, a atenção humana é usada como uma fonte de informação estatística sobre a população, contribuindo para a transição de uma sociedade disciplinar (com base na individualização do sujeito na massa), para uma sociedade de segurança ou controle (baseado no cálculo estatística e governamentalidade). Nesse novo estágio do capitalismo, no qual a imagem é produzida e processada por algoritmos (visão maquínica), as categorias tradicionais para entender a relação entre imagem e poder são insuficientes e precisam ser reconsideradas. Para isso, proponho o conceito de "imagem a-significante ". A partir de um deslocamento da metodologia não representacional proposta por Gilles Deleuze e Félix Guattari para o fenômeno da "visão maquínica" (Virilio), defino um novo arcabouço teórico a partir do qual se explica o papel da imagem no capitalismo contemporâneo.Facultad de Trabajo Socia