Nesse artigo apresentam-se informações relacionadas à composição da amêndoa de castanha de caju (ACC), à essencialidade dos diferentes tipos de ácidos graxos, às necessidades humanas diárias desses componentes e à contribuição da ACC no seu suprimento. São analisadas a produção, a importação e a exportação mundial nos últimos 20 anos, assim como a participação da ACC no agronegócio brasileiro e sua comercialização. A análise estatística evidencia uma clara desvantagem no mercado internacional para o Brasil, que se mantém como terceiro exportador mundial de ACC, porém com taxas de crescimento bastante abaixo de seus principais competidores. Com relação à produção, também ocorre o mesmo, desvantagem para o Brasil, com um parco crescimento da produção de castanha de caju, quando comparado com seus principais competidores. Com relação ao aspecto nutricional, destacam-se a importância dos ácidos graxos (ômega 6 e 9) que compõem a ACC para a nutrição humana e as recomendações diárias de ácidos graxos nas diferentes fases do crescimento humano