This report brings an experience lived in the discipline Research and Internship III: initial years of elementary education of the Pedagogy course, at the University of the State of Bahia (UNEB), Campus XII, in which activities of participant observation and shared teaching were carried out in a class of 3rd year of a Municipal school, in the district of Mutãs. The study seeks to reflect on literacy practices in the context of a pandemic. After two intense years of COVID_19, educational institutions returned t o face-to-face classes, making evident the consequences of the remote teaching modality, which did not include all children in basic education in teaching-learning. The methodology is a qualitative approach (PRODANOV and FREITAS, 2013) in which it enables a dynamic with the subjects involved. For data collection we used the field diary, participant observation and shared teaching. In terms of theoretical support, we analyzed the Base Municipal Curricular de Guanambi (BMCG), as well as the contributions of authors such as Lakatos and Marconi (2003); Pimenta (2011); Ferreiro (1993), Folquitto (2018), Menezes (2015), among others. The results of the experience show that children in the literacy process, after returning from face-to-face activities, have difficulties, since most of them did not have access to remote teaching, so they did not go through early childhood education, having a direct jump to the 3rd year of elementary school. It was also evident the importance of the internship as research in the early years of elementary school as a place of dialogue between the university, the school and society and, mainly, a space for teaching learning.Este relato traz uma experiência vivenciada na disciplina Pesquisa e Estágio III: anos iniciais do ensino fundamental do curso de Pedagogia, da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), Campus XII em que foram realizadas atividades de observação participante e docência compartilhada em uma turma de 3º ano de uma escola Municipal, do distrito de Mutãs. O estudo busca refletir acerca das práticas de alfabetização em contexto de pandemia. Após dois anos intensos da COVID_19, as instituições de ensino retornaram às aulas presenciais deixando evidentes as consequências da modalidade de ensino remoto, que não contemplou todas as crianças da educação básica no ensino-aprendizagem. A metodologia trata-se de uma abordagem qualitativa (PRODANOV e FREITAS, 2013) na qual possibilita uma dinâmica com os sujeitos envolvidos. Para a coleta de dados utilizamos o diário de campo, observação participante e a docência compartilhada. Em se tratando de aporte teórico, analisamos a Base Municipal Curricular de Guanambi (BMCG), bem como as contribuições de autores como Lakatos e Marconi (2003); Pimenta (2011); Ferreiro (1993), Folquitto (2018), Menezes (2015), dentre outros. Os resultados da experiência apontam que as crianças em processo de alfabetização, após retorno das atividades presenciais apresentam dificuldades, já que maioria delas não teve acesso ao ensino remoto, portanto não perpassou pela educação infantil, tendo um salto direto para o 3o ano do ensino fundamental. Ficou evidente também a importância do estágio como pesquisa nos anos iniciais do ensino fundamental como lugar de interlocução entre a universidade, a escola e a sociedade e, principalmente um espaço de aprendizagens da docência