Introduction: In Brazil, Black individuals disproportionately face negative health indicators, such as premature mortality, high rates of maternal and infant mortality, chronic and infectious diseases, and violence. Objective: To explore the health challenges faced by Black women in Brazil, highlighting the influence of intersecting oppressions. This essay analyzes the health-disease-care process in Black women and the potential impacts of intersecting oppressions related to gender, race, class, and other factors on their health. Method: Reflective analysis, examining the experiences of Black women and the barriers that limit their access to health services. Reflective analysis involves a critical assessment of personal and professional experiences, allowing for a deeper understanding of the issues under study. In this case, intersectionality is used as an analytical lens to examine how gender, race, class, and other identity factors intersect to create unique health and illness experiences. Results: It was identified that coloniality, a system of power perpetuating racial discrimination, contributes to the marginalization of Black women. Additionally, it was observed that Black women face various forms of oppression that adversely affect their health and access to healthcare. Conclusion: It is essential to adopt intersectional approaches to address health inequalities. In conclusion, the need for intersectional approaches to tackle health disparities and anti-racist practices is emphasized to challenge coloniality and promote social justice.Introdução: No Brasil, as pessoas negras enfrentam desproporcionalmente indicadores de saúde negativos, como mortalidade precoce, altas taxas de mortalidade materna e infantil, doenças crônicas, infecciosas e violência. Objetivo: Explorar os desafios de saúde enfrentados pelas mulheres negras no Brasil, destacando a influência das opressões interseccionais. Este ensaio analisa o processo saúde-doença-cuidado em mulheres negras e potenciais impactos das opressões interseccionais de gênero, raça, classe e outros em sua saúde. Método: Análise reflexiva, examinando as experiências das mulheres negras e as barreiras que limitam seu acesso aos serviços de saúde. A análise reflexiva envolve uma avaliação crítica das experiências pessoais e profissionais, permitindo uma compreensão mais profunda das questões em estudo. Neste caso, utilizamos a interseccionalidade como lente analítica para examinar como gênero, raça, classe e outros fatores de identidade se cruzam para criar experiências únicas de saúde e doença. Resultados: Foi identificado que a colonialidade, um sistema de poder que perpetua a discriminação racial, contribui para a marginalização das mulheres negras. Além disso, observou-se que as mulheres negras enfrentam várias formas de opressão que afetam adversamente sua saúde e acesso aos cuidados de saúde. Conclusão: É essencial adotar abordagens interseccionais para abordar as desigualdades de saúde. Em conclusão, destaca-se a necessidade de abordagens interseccionais para enfrentar as desigualdades em saúde e práticas antirracistas como forma de desafiar a colonialidade e promover a justiça social