Experiências de gestão de casas de sementes e o lugar dos processos educativos da família às outras inter-relações

Abstract

The study sought to analyze the management experiences of seed houses, having as its general objective: analyzing through research and reports of experiences with seed houses how the management dimension has been approached and its main aspects, characteristics and assumptions, potentialities and weaknesses and clues for the contextualized/situated construction of other experiences. The research was bibliographical in nature. The keywords "Creole seeds" and "seeds" were used to search the platforms. The selection of papers used inclusion and exclusion criteria, disregarding those with an agronomic perspective or that did not deal to some extent with aspects related to the dynamics of seed house management. In the analytical and interpretative reading, aspects implicit in the forms of management were identified, such as cooperation, participation and solidarity. To some extent, the fundamental role of seed guardians, who are responsible for the care and multiplication, but also for the transmission of ancestral knowledge and biocultural memory around creole seeds, was highlighted. Collective management (from a family, solidarity, associative, community and regional perspective - defined here as a network) was emphasized, with the guiding principles of food sovereignty and autonomy being highlighted. The papers analyzed did not explicitly show weaknesses in the management processes of seed houses, although they did point out aspects that need to be overcome. Some points can be considered as clues for other experiences: educational processes of those involved about agroecology, partnerships with government actors, ATER and universities, the development of seed houses in schools in traditional communities.el estudio buscó analizar las experiencias de gestión de las casas de semillas, con el objetivo general: analizar, en las investigaciones e informes de experiencias sobre casas de semillas, cómo se ha abordado la dimensión de la gestión y sus principales aspectos, características y supuestos, potencialidades e debilidades, así como pistas para la construcción contextualizada / situada de otras experiencias. La investigación desarrollada es de tipo bibliográfico. Para la búsqueda en las plataformas, se utilizaron las palabras-clave “semillas criollas” y “semillas”. La selección de los trabajos estableció criterios de inclusión e exclusión, excluyendo aquellos con una perspectiva agronómica o que no trataran en cierta medida aspectos relacionados con la dinámica de gestión de las casas de semillas. En la lectura analítica e interpretativa, se identificaron aspectos implícitos en las formas de gestión, como la cooperación, participación y solidaridad. Quedose evidenciado, en cierta medida, el papel fundamental de los guardianes y de los guardias de semillas, responsables del cuidado y multiplicación, pero también, de la transmisión de los saberes ancestrales y la memoria biocultural en torno de las semillas criollas. Se destacó más la gestión colectiva (desde una perspectiva familiar, solidaria, asociativa, comunitaria y regional – definida aquí como en red), enfocándose en los principios rectores de la soberanía alimentar y la autonomía. Los trabajos analizados no presentaron de manera explícita debilidades en relación con los procesos de gestión de las casas de semillas, aunque señalaron aspectos a superar. Algunos puntos pueden considerarse como pistas para otras experiencias: procesos educativos de los involucrados en la temática agroecología, colaboraciones con actores gubernamentales, de ATER e universidades, desarrollo de las casas de semillas en escuelas de comunidades tradicionales.O estudo buscou analisar as experiências de gestão de casas de sementes, tendo como objetivo geral: analisar, nas pesquisas e relatos de experiências sobre casas de sementes, como tem sido abordada a dimensão da gestão e seus principais aspectos, características e pressupostos, potencialidades e fragilidades e pistas para a construção contextualizada / situada de outras experiências. A pesquisa desenvolvida é do tipo bibliográfica. Para a busca nas plataformas, utilizaram-se as palavras-chave “sementes crioulas” e “sementes”. A seleção dos trabalhos atribuiu critérios de inclusão e exclusão, desconsiderando aqueles com perspectiva agronômica ou que não tratassem em alguma medida aspectos relacionados à dinâmica de gestão das casas de sementes. Na leitura analítica e interpretativa, identificaram-se aspectos implícitos às formas de gestão como a cooperação, participação e solidariedade. Ficou evidenciado, em alguma medida, o papel fundamental dos guardiões e das guardiãs de sementes, responsáveis pelo cuidado e multiplicação, mas também pela transmissão dos saberes ancestrais e memória biocultural em torno das sementes crioulas. Foi mais destacada a gestão coletiva (numa perspectiva familiar, solidária, associativa, comunitária e regional – definida aqui como em rede), destacando-se os princípios orientadores soberania alimentar e autonomia. Os trabalhos analisados não apresentaram de forma explícita fragilidades no tocante aos processos de gestão das casas de sementes, embora apontem aspectos a serem superados. Alguns pontos podem ser considerados como pistas para outras experiências: processos educativos dos envolvidos sobre a temática agroecologia, parcerias com atores governamentais, de ATER e universidades, desenvolvimento de casas de sementes em escolas de comunidades tradicionais.

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