POLÍTICAS INTERNACIONAIS VOLTADAS À EDUCAÇÃO DE SURDOS: UMA REVISÃO INTEGRATIVA

Abstract

The objective of this research is to map scientific articles that deal with the design of public policies for deaf education in other nations.  Thus, it performs a survey of academic publications on these international policies. To this end, the methodology adopted was the integrative review in the bases Periódicos Capes and Scielo Portal, because this allows to analyze the knowledge about the phenomenon based on previous studies. As a result, we obtained twelve articles dealing with public policies in Portugal, Sweden, Spain Chile, Germany, Italy, France and Portuguese-speaking countries (Angola, Brazil, Cape Verde, Guinea-Bissau, Mozambique, Portugal, São Tomé and Príncipe, and East Timor). Among the twelve contexts analyzed, eight of them present legal recognition of sign language in their official documents. However, we conclude that most of the international policies for the recognition of sign languages that guide the development of bilingual public educational policies for the deaf listed, do not move these subjects to the position of members of a linguistic minority group, as longed for by deaf communities, but rather carry within them the marks of the representations of the deaf as people with disabilities and place sign languages in the context of accessibility and not of language policy.El objetivo de esta investigación es mapear artículos científicos que aborden el diseño de políticas públicas para la educación de sordos en otras naciones. Para ello, realiza un relevamiento de publicaciones académicas sobre estas políticas internacionales. Para ello, la metodología adoptada fue la revisión integradora en las bases Periódicos Capes y Portal Scielo, porque permite analizar el conocimiento sobre el fenómeno a partir de estudios previos. Como resultado, obtuvimos doce artículos que tratan sobre políticas públicas en Portugal, Suecia, España, Chile, Alemania, Italia, Francia y países de habla portuguesa (Angola, Brasil, Cabo Verde, Guinea-Bissau, Mozambique, Portugal, Santo Tomé y Príncipe). y Timor Oriental). Entre los doce contextos analizados, ocho de ellos presentan reconocimiento legal de la lengua de signos en sus documentos oficiales. Sin embargo, concluimos que la mayoría de las políticas internacionales para el reconocimiento de las lenguas de signos que orientan el desarrollo de políticas educativas públicas bilingües para los sordos enumerados, no trasladan a estos sujetos a la posición de miembros de un grupo lingüístico minoritario, como anhela comunidades sordas, sino que llevan en ellas las marcas de las representaciones de los sordos como personas con discapacidad y sitúan las lenguas de signos en el contexto de la accesibilidad y no de la política lingüística.A pesquisa tem como objetivo mapear artigos científicos que versam sobre o delineamento das políticas públicas voltadas à educação de surdos em outros países. Para tanto, realiza-se um levantamento das publicações acadêmicas sobre essas políticas internacionais. A metodologia adotada foi a revisão integrativa, utilizando as bases de dados Periódicos Capes e Portal Scielo, pois esse método permite analisar o conhecimento acerca do fenômeno com base em estudos anteriores. Como resultados, foram obtidos doze artigos que tratam das políticas públicas em Portugal, Suécia, Espanha, Chile, Alemanha, Itália, França e países lusófonos (Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste). Dentre os doze contextos analisados, oito deles apresentam o reconhecimento legal da língua de sinais em seus documentos oficiais. Todavia, conclui-se que a maioria das políticas internacionais de reconhecimento das línguas de sinais, que orientam a elaboração de políticas públicas educacionais bilíngues para surdos, não deslocam esses sujeitos para a posição de integrantes de um grupo linguístico minoritário, conforme almejam as comunidades surdas. Em vez disso, tais políticas carregam consigo as representações dos surdos como pessoas com deficiência e situam as línguas de sinais no âmbito da acessibilidade, não da política linguística.

    Similar works