CENÁRIOS DE PESQUISAS SOBRE EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E FORMAÇÃO DE EDUCADORES DA EJA CAMPO

Abstract

In this paper we present reflections on the place of research on ethnic-racial relations in the teachers training of Youth and Adult Education on field. The study was carried out through a survey in the Catalog of Theses and Dissertations of CAPES in the period from October 1 to 15, 2022. The text was guided by the search to understand the place of ethnic-racial relations in the productions on teacher training of Youth and Adult Education on field. The text was guided by the search to understand the place of ethnic-racial relations in the productions on teacher training of Youth and Adult Education on field. The study was subsidized by the methodological contribution of qualitative research, anchored in the assumptions of the literature review with an emphasis on the Romanowski and Ens (2006) approach. We understand the place of teacher training as central to changing pedagogical practices, especially those that allow us to build experiences in which teachers can analyze, experience and propose intervention strategies that deconstruct racist practices and value black culture. For mapping the surveys were used the descriptors: +“Ethnic-racial relations in surveys on teacher training of Youth and Adult Education on field”. In the universe of 2181 works, we did not find studies on the specificity of teacher training in the Youth and Adult Education on field. For the descriptor +“Education of Ethnic-Racial Relations and Youth and Adult Education”, 21 works were found, and for the descriptor +“Education of ethnic-racial relations and teachers training of Youth and Adult Education”, 4 works were identified. We found that the place of ethnic-racial relations in the training of teachers in Youth and Adult Education on field is still scarce, and we realized that in the Catalog of Theses and Dissertations of CAPES there are no studies reflecting on ethnic-racial relations in the training of teachers in Youth and Adult Education on field. This fact points to the relevance of the present work and the urgency of expanding studies and training actions that deal with this theme, understanding its relevance for effecting changes in the scenario of racist and colonizing education, which predominates in the Brazilian reality.En este artículo presentamos reflexiones sobre el lugar de la investigación sobre las relaciones étnico-raciales (ERER) en la formación de docentes de la EJA Campo. El estudio se realizó a través de una encuesta en el Catálogo de Tesis y Disertaciones de la CAPES en el período del 1 al 15 de octubre de 2022. El texto estuvo guiado por la búsqueda de comprender el lugar de las relaciones étnico-raciales en las producciones sobre formación docente en la EJA Campo. Este fue un estudio sustentado en el aporte metodológico de la investigación cualitativa, anclado en los supuestos de la revisión de la literatura con énfasis en el enfoque de Romanowski y Ens (2006). Entendemos el lugar de la formación docente como central para cambiar las prácticas pedagógicas, especialmente aquellas que nos permitan construir experiencias en las que los docentes puedan analizar, vivenciar y proponer estrategias de intervención que deconstruyan las prácticas racistas y valoricen la cultura negra. Para el mapeo de la investigación, se utilizaron los descriptores +“Relaciones étnico-raciales en la investigación sobre la formación de docentes del EJA Campo” - en el universo de 2181 trabajos, no encontramos estudios sobre la especificidad de la formación de docentes del EJA Campo; +“Educación de las Relaciones Étnico-Raciales y EJA”, 21 trabajos; +“Educación de las relaciones étnico-raciales y formación de docentes de EJA”, identificó 4 trabajos. Constatamos que el lugar de las relaciones étnico-raciales en la formación de docentes en la EJA Campo aún es escaso, y nos percatamos que en el Catálogo de Tesis y Disertaciones de la CAPES no existen estudios que reflexionen sobre las relaciones étnico-raciales en la formación de docentes en EJA Campo. Este hecho apunta a la pertinencia del presente trabajo y la urgencia de ampliar estudios y acciones de formación que aborden este tema, entendiendo su relevancia para efectuar cambios en el escenario de la educación racista y colonizadora, que predomina en la realidad brasileña.Neste artigo apresentamos reflexões acerca do lugar das pesquisas sobre relações étnico-raciais (ERER) na formação de professores da EJA Campo. O estudo foi realizado através de levantamento no Catálogo de Teses e Dissertações da CAPES no período de 1 a 15 de outubro de 2022. O texto busca compreender o lugar das relações étnico-raciais nas produções sobre formação de professores da EJA Campo, ancorando-se em pressupostos da revisão de literatura, conforme sistematizado por Romanowski e Ens (2006). Entendemos o lugar da formação de professores como central para a mudança de práticas pedagógicas, principalmente as que nos permitam construir experiências em que os professores possam analisar, vivenciar e propor estratégias de intervenção que desconstruam práticas racistas e valorizem a cultura negra. Para o mapeamento das pesquisas, foram utilizados os descritores i) relações étnico-raciais + formação de professores da EJA Campo- no universo de 2.181 trabalhos, não foram encontrados estudos na especificidade da formação de professores da EJA campo; ii) Educação das Relações Étnico-Raciais + EJA-21 trabalhos; iii) Educação das relações étnico-raciais + formação de professores da EJA- identificados 4 trabalhos. Constatamos que o lugar das relações étnico-raciais na formação de professores na EJA Campo ainda é escasso e percebemos que no Catálogo de Teses e Dissertações da CAPES não há estudos refletindo acerca das relações étnico-raciais na formação de professores da EJA Campo. Esse fato aponta a relevância do presente trabalho e a urgência da ampliação de estudos e ações formativas que tratem dessa temática, entendendo sua relevância para efetivação de mudanças no cenário da educação racista e colonizadora que predomina na realidade brasileira