Um capital militante em transformação? : Tensões e ambiguidades na militância do Movimento Passe Livre

Abstract

This article discusses a possible process of recomposition of the Brazilian space of militancy considering some changes in the way political militancy is conceived by a part of the actors in dispute - the “autonomist” groups. Based on the analysis of the itineraries of different generations of militants of the Movimento Passe Livre(Free Pass movement) in the city of Florianópolis, SC, Brazil,“youth activism” is analyzed regarding the conditions of legitimizing this type of organization in the political space. The results point out: i) the weight of political competences previously accumulated by the oldest activists in the party sphere; ii) tensions between the objective conditions for the formation of leaders and internal hierarchies, and the principles of existence and legitimation of movements verbalized by the agents.El artículo discute un posible proceso de recomposición del espacio militante brasileño a partir de las transformaciones en las formas de concebir la militancia política por parte de algunos de los actores en disputa - los grupos “autonomistas”. A partir del análisis de los itinerarios de diferentes generaciones de militantes del Movimento Passe Livre en Florianópolis, buscamos reflexionar sobre el “activismo juvenil” a partir de las condiciones de legitimación de este tipo de organización en el espacio político. Los indicios sugieren: i) el peso de las competencias políticas acumuladas previamente por los militantes más antiguos en la esfera del partido, de las que precisamente buscan y necesitan distanciarse en el plano discursivo; ii) las tensiones entre las condiciones objetivas de formación del liderazgo y las jerarquías internas y los principios de existencia y legitimación de los movimientos verbalizados por los agentes.O artigo discute um eventual processo de recomposição do espaço militante brasileiro a partir de transformações nas formas de conceber a militância política por uma parte dos atores em disputa – os grupos “autonomistas”. A partir da análise dos itinerários de diferentes gerações de militantes do Movimento Passe Livre de Florianópolis, procuramos refletir sobre o “ativismo juvenil” com base nas condições de legitimação desse tipo de organização no espaço político. As indicações sugerem: i) o peso de competências políticas acumuladas previamente pelos militantes mais antigos na esfera partidária da qual justamente procuram e precisam se distanciar no nível discursivo; ii) tensões entre as condições objetivas de formação de lideranças e de hierarquias internas e os princípios de existência e de legitimação dos movimentos verbalizados pelos agentes

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