É este o titulo de um opusculo recentemente publicado pelo Sr. Dr. Cosme de Sá Pereira, a cuja bondade devemos o exemplar que temos presente. Já em Agosto do ano passado, no n. 97 da Gazeta Medica, demos publicidade a uma carta do Sr. Dr. Ignacio Alcibiades Velloso, na qual este colega nos dava noticia de uma molestia que, desde algum tempo, aparecera na cidade do Recife, manifestando-se por casos disseminados, com carater endemico, na casa de detenção

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    aaa arm remar rm ee “ANDO Y. BAHIA 31 DE JANEIRO DE 1872. N.o 408.  “SUMMARIO *. MEDIGINA—O beriberi em Pernambuco. Historia das amba- tancias por 3. Sancey. Observações sobre os perigos que-traz após sio abuso das bebidas alcooticas por M. Bergeron. (Conclusão. 11 PHARMACIA—-Nola do Dr. B. A. Gomes, acerca da solubilidade do chleroformio na glycerina, NI. CORRESPONDENCIA SCIENTI- FICA-lUm caso de rescola rheumatica pelo Dr. J.'J. dos Santos Percira. IV. VARIEDADE--Chronica. Da punciura na pneuma- tose gastro-intestinal e peritoneal. Injeeções sub-cutaneas com a ergotina coutra a hemoptyse. Novo remedio contra a cholera.    MEDICINA. certas O DERIBERI EM PERNAMBUCO. É este o titulo de um opusculo recente- mênte publicado pelo Sr. Dr. Cosme de Sá Pereira, a cuja bondade devemos o exem- plar que temos presente. Já em Agosto do anno passado, no n. 97 da Gazeta Medica, demos publicidade a uma carta do Sr. Dr. Ignacio Alcibiades Velloso, na qual este collega nos dava noticia de uma molestia que, desde algum tempo, appare- cera na cidade do Recife, manifestando-se por casos disseminados, e, n'aquella data, (19 de junho de 1871), com caracter epide- mico, na Casa de Detenção, o que motivára a remoção dos presos affectados da doença para a ilha de Fernando de Noronha. Esta molestra, dizia o autor da carta que éra inteiramente desconhecida, muito grave, rebelde ao tratamento - empregado para a combater, similhante ao beriberi observado na Bahia, posto que —não identica — pelo -que respeita à symptomatologia. | | "Agora vemos que 0 Sr. Dr. Sá Pereira des- crevendo aquella mesma doença intitula oseu trabalho—O beriberi em Pernambuco, dando-nos desde logo a saber que não he- sita em qualificar de beriberi a estranha mo- lestia por elle observada tanto na sua clinica particular, como na Casa de Detenção. | — Na impossibilidade de reproduzir por in- teiro em nossas columnas o escripto do nosso illustrado collega, por demasiado ex- - tenso em relação ao espaço de que podemos “dispôr, tentaremos dar aos nossos leitores uma-noticia do que elle contem de - ais in- teressante, acompanhando-a de algumas re- flexões que a sua leitura nos suggeriu. “Por communicação do inspector de Saude. |   Applicação da eletricidade ao diagnostico. Da diferença de ac- ção doacido phenico, ehlorureto de cal e permanganato de po- tassa sobre as materias vrganicas. Oteo de croton em frieção so- bre a pelle da cabeça nos casos de inflammação das meninges. Augmento da secreção salivar nos alienados. Misturas contendo iode: desaparição da cor escura commusicada por esle metai- loide. Acido suiphuroso: sea emprego contra a febre typhoide, contra as friciras e como desinfectante . Sulphureto de carbonio: processo para o privar do seu cheiro fetido. - emantt torre ee Publica teve conhecimento o governo pro- vincial de que na Casa de Detenção se de- senvolvera epidemicamente uma molestia não commum, para cujo estudo, e para propôr as medidas que julgasse proprias para impedir que ella continuasse a exten- der-se, foi nomeada pelo mesmo governo uma Commissão de sete facultativos, e da . qual fazia tambem parte o Dr. Sá Pereira. Esta. Commissão, depois de feitos os ne- cessarios estudos em tres doentes que lhe foram appresentados, opinou que a mo- lestia que elles sofftiam era o beriberi; e propoz que os doentes fossem removidos para a ilha de Fernando de Noronha, assim como outros presos que se achassem amea- cados do mesmo mal, acompanhados por um medico permanente. . Isto foi em 18 de Maio de 1874. Mas, já antes d'essa epotha tinha o Dr. Sá Pereira observado alguns casos de anasarca e para- lysia de caracter estranho, não só na sua propria pratica, mas tambem na de outros collegas; estes casos, em numero de oito ou nove, são mais cu menos summariamente relatados, -ou simplesmente nomeados pelo autor, sendo alguns delles qualificados de beriberi tambem. por outros medicos nota- veis de Pernambuco. | Estes factos, e mais alguns oecorridos na clinica de outros facultativos induziram o Sr. Dr. Moraes Sarmento (Pae), a convidar os medicos da capital a uma reunião que se rea= lisou em 28 de Outubro de 1870, e que foi muito concorrida: Ahi declararam uns que | não tinham visto caso nenhum de beriberi; outros que viram .casos suspeitos d'esta mo- lestia; e alguns (poucos) que existiam effe- etivamente casos de beriberi. Ficou nomeada uma commissão para colher informações a a este respeito, e cujos trabalhos, se exis-. tem, não são mencionados no opusculo que   170 GAZETA MEDICA D A BAHIA N. 108--S1 ve Janeiro A atirei orais temos à vista, nem chegaram ainda ao nosso “conhecimento. | Depois d'estes preliminares passa o Sr. Dr. Sá Pereira á narração dos factos clinicos “subsquentes ao exame e parecer da Com- missão nomeada pelo governo provincial, “Estes factos são em numero de cinco,! sendo tres de observação própria, e dous do Dr, J. M. Seve, medico da Casa de Detenção, | em cuja enfermaria. foram tratados estes cinco doéntes, alguns dos quaes estavam presos desde muitos mezes. o - O primiro caso é de um dos tres doentes examinados em 18 de Maio pela Commissão do governo; os outros dous fôram mandados “para a ilia de Fernando, ficando o primeiro | em virtude do estado adeantado da sua mo- lestia; todos tres, porém, manifestaram iden- ticos symptomas. | | Os tres casos de observação do Dr. Sá Pe-. reira são minuciosamente relatados com to- “das as suas circumstancias, e seguidos do exame cadaverico escrupulosamente feito e descripto. | o As duas observações clinicas do Dr. Seve são dadas em resumo, com a declaração de que os symptowas foram identicos aos dos tres precedentes casos, e identicas tambem as alterações reveladas pela autopsia; foram todos fataes). | ? “Quanto aos symptomas, resume-os o autor do seguinte modo; « fraqueza nas pernas e braços: inchação geral, mais ou menos avul- tada: derrames serosos no tecido cellular, e nas cavidades serosas; hyperemias passivas extensas; hvperesthesia muscular e cutanea; sentidos corporaes perfeitos; razão intacla. » Acrescenta ainda o Dr. Sá Pereira que outros casos observados na clinica particular appresentavam o mesmo caracter e termi- naram tambem pelu marte, | “Pelo que respeita aos symptomas,  mo- lestia mostrou os que aqui costumamos en- contrar no beriberi mixto, isto é, n'aquella forma da doença em que a anasarca e a pa- ralysia são egualmente manifestas, e asso- ciadas desde o principio, sem que pareça uma predominar muito sobre a outra. São estes, como sabemos, Os casos de maior gra- vidade, e quasi que mvariavelmente futaes. O autor menciona em duas das suas his- torias clinicas um symptoma que lhe me- receu particular attenção, a saber: manehas vermelhas e arroxeadas nas mãos, e nos pés, extendendo-se para as pernas e para os bra- umha ços, e em um dos doentes com augmento . de. calor n'estas partes; tambem observou algumas na face. Nos outros casos não vem explicitamente notado este phenomerio; de-clara-se apenas que os symptomas foram os mesmos. no Estas hyperemias do tegumento externo teem sido tambem observadas aqui no be- riberi mixto, ofterecendo a pelle o aspecto marmoreo, isto é, manchas mais-ou menos avermelhadas, lividas, ou azuladas, (uos in- dividuos de côr clara, ou branca, denotan-. do desigualdade na distribuição do sangue, ou stase deste liquido nos vasos capillares. isúperficiaes. | o - Pelo que respeita à anatomia pathologica, o autor, nas cuidadosas autopsias a que pro- cedeu, em presença dé numerosos collegas, não parece ter encontrado cousa que lhe sa- tisfizesse o espirito, quanto á interpretação ida verdadeira natureza da molestia, e á loca- |lisação do processo morbido inicial, Hype- remias, ou antes, congestões sanguineas pas- sivas nas visceras, especialmente nos orgãos pareuchymatosos; eflusões aquosas mais ou menos abundantes nas cavidades serosas, particularmente no pericardio; infiltração edematosa do tecido cellular, e até de al- guns orgãos interiores, taes são, sem contar outras de menor importancia, as lesões men- cionadas na' minuciosa relação dos exames cadavericos feitos em Pernambuco na Casa . de Detenção; as mesmas, com pouca diffe- rença, que os. autores assignam ao beriberi edematoso observado na India. O Sr. Dr. Sá Pereira não duvida que a doença por elle observada e descripta, não só nos cinco doentes supra-mencionados, como. em outros que offereciam identicos symptomas, seja o beriberi, pois affirma que « a duvida sobre a existencia do beriber, n'esta cidade (Recife) .só. pode existir por falta de observação regular, e só assim se 6.: poderá confundir com outros incemmodos. » - Quanto ao diagnostico diferencial com outras afecções, diz o autor: « As molestias | que podem apreseintar-se aq espirito de me- dico para detel-o no diagnostico du beriberi são a anasarca, e a parapiegia, como sym- ptomas idiopathicos destas affecções ainda em começo. » | « Quando o derrame seroso subcutâneo apparece soberbo, e o torpôr da mobilidade dos musculos vermelhos duvidoso, o heriberi pode ser confundido com à anasarca. Igual-  812º   mente quando a paralysia predomina, e é acompanhada de ligeiros derrames serosos, variaveis, duvidosos niesmo, o beriberi pode confundir-se com as lesões da medula, do cerebro e de suas meninges, o que por mui- tas vezes tem succedido...» « Mus se 6 observador notar reunidos os dous symptoms, pode tomar a molestia co- mo um caso de beriberi, mui principalmente se não poder assignar a causa para à ana- sarca, e vir que a paralysia não é completa, que é variavel, que se não extende à bexiga e “o recto, que deixa livre a sensibilidade cutanea, e é acompanhada de hyperesthe- sias. | | | o Parece-nos um tanto restricto este modo de estabelecer o diagnostico do beriberi, não só porque existem outras affecções muito similhantes ao beriberi, como sejam a acro- dynia, a trichinose, o ergotismo, a pellagra,, etc., como tambem o barbiers, molestia em que predominam os symptomas de paralysia “do movimento e da sensibilidade, tem sido ultimamente considerado uma forma de beri- bem, até por medicos que d'antes o réputa- vam individualidade morbida distincta. * Com effeito, o barbiers anda sempre asso- ciado uo beriberi onde quer que esta moles- tia seja epidemica ou endemica; e muitos doentes.passam de um a outro destes esta- “das morbidos, D'ahi o chamarem alguns au- torês ao primeiro beriberi chronico, e ao se- gundo beriberi agudo. no A experiencia ulterior mostrará, sem du- vida, ao nosso collega que o beriberi mani- festa-se por mais de uma forma, e que os "casos que elle descreve são de beriberi mixto, - Isto. é, no qual se apresentam a paralysia e a.anasarca. simultancamente, e quasi com egual intensidade. É por isso que para cada forma de beriberi é preciso estabelecer um diagnostico differencial, visto que cada uma d'ellas se assimilha.a mui diversas affecções; ao contrario não se comprehenderia como o “heriberi tem sido qualificado de myelite por uns, e de hydropisia por outrós. Ha até quem.o considere como uma affecção rHeu- matica, ou uma forma de escorbuto, cachexia palustre ete. | | A " Mas-um dos caracteres geraes: que distin- guen: o beriberi em qualquer das suas for- mas, é que elle não só-é susceptivel de gras- sarepidemicamente, mas, o que é muito nota» “vel, nunca foi até hoje observado fóra da zona intertropical do globo; entretanto que muitas GAZETA MEDICA DA BAHIA E vi das: affveções a. que elle tem sido: compirade, são, por assim dizer, cosmopolitas Aceresce w isto que o beriberi é uma affecção: désco- nhecida na infancia, e não accomette senão «a individuos nascidos ou aclimados no paiz onde elle é endemico. o Isto: não quer dizer que ponhamos em duvida o- diagnostico: proferido pelo Sr. Dr.. Sá Pereiras pelo: contrario cremos que for o beriberi que elle: observou: na Casa de De- tenção, mas o beriberi: lyidropicó ou mixto; vemes, porem, que as bases em que elle funda a: caracterização nosologica da moles- tia, não abrangem o» beribert paralytico, que é uma das formas da. doença, e que é mais commum: nas mulheres, especialmente nas   ça e puerperas; ao menos é isto o que a obser- vação aqui nos tem: mostrado. na Estes caracteres são tambem. elementos collateraes do diagnostico, visto que o beri- beri tem symptomas' communs a muifo di- versas molestias, e não se distingue por lesões anatomicas uniformes; e,. muito: menos, pri valivas. Cc NR Certamente o beriberi: que descreve o'Br. Sá Pereira não differe d'aquelle que do: na- tural copiaram os medicos- inglezes, Hol- landezes. e francezes nas Indias: Orientaes, consideradas, até ha pouco tempo, à exclu- siva patria d'esta singular molestia; mas como: o nosso collega:se refere a uma só, ou à mais geral das fórmas que ella: costurna revestir, as bases restritas em que elle funda o: diagnostico não: podem. comprehender a forma paralytica,na qual o edema caseilusões serosas não são permanentes, nem'communs;' esta forma da molestia, pelo- contrario; dise- tingue-se pela: quasi constante ausencia destes symptomas, como: phenomenos dit-: raveis, óu predominantes. o '* Deprehende-se do escripto do Sr. Dr. Sa Pereira que a opinião dos medicos em Per-. nambuco não é uniforme em qualificar de beriberi a molestia observada na Casa de Detenção, nem a que com identicos sym- ptomas se manifestou em outros pontos da cidade em casos disseminados, na pratica d'aquelle collega, e na de outros facultativos Inotaveis. Posto que uma commissão numerosa. q affirmasse officialmente, e por unanimidade, alguns ouiros medicos contestam que exis- ta beriberi- em Pernambuco, e particular- mente que se dê esta qualificação aos casos   descriptos pelo Dr. Sá Pereira. Isso, porém,172  não admira: o campo de alli ainda pouco extenso, para que O estudo, e a appreciação rigorosa dos factos leve a convicção a todos os espiritos. O estudo e a observação diuturna se encarregarão, sem duvida: alguma, de desvanecer as duvidas dos que ainda: não créem no beriberi no Brasil, ou de robustecer os argumentos dos que negam a sua existencia actual, e mais antiga do que se pensa, entre nós. . Mas o não crer em beriberi involve duas questões distinctas: uma é saber se o beri- beri tem uma existencia real em alguma re- gião do da particular, distincta, uma especie nosolo- gica, em fim; a outra éa de saber sea mo- “Jestia a que aqui, em Pernambuco, e em outras provincias se chama beribéri é uma aftecção diversa da que os autores descre- vem com este nome. o - São estas.as questões capitaes que dese- “jaramos ver discundas; vemos que a existencia do beriberi entre nós não tem merecido, em geral, da nossa classe uma attenção proporcional á sua im- portancia, o que denota uma de duas cousas: assentimento, ou indifferença. - Apraz-nos acreditar,por honra na primeira alternativa. | | ó beriberi, ao qual alguns pathologistas yecusavam outorgar no quadro nosologico os fóros de molestia distincta, e bem definica, da profissão, é hoje em dia descripto como individualidade, “mórbida especial, a par-da anemia, da gotta, damolestia de Addison, da leucocythemia, | do rheumatismo, etc. na classe das doenças cônstitucionaes. . “Que as anasarcas e paralysias endemicas e epidemicas observadas n'esta e n'outras. É provincias são identicas ao beriberi e barbiers (considerados hoje como duas formas de uma só molestia) demonstra-o a evidencia dos factos. É uma verdade que não tem sido se- riamente contestada, nem cremos que 0 po- derá ser com vantagem. | “Todavia, se mais luz é precisa ainda para “esclarecer a questão de identidade, surja ella da descussão scientifica e conscienciosa; “mas sempre, e unicamente baseada na ri- gorosa observação clinica, e não em abstrac- ções vasias de interesse e de utilidade pra- tica. o (Continia) | observação tem sido do globo, como individualidade morbi-. mas, infelizmente, GAZETA MEDICA DA BAHIA N. 10881 De Jaxeino HISTORIA DAS AMBULANCIAS. | - A cirurgia militar nos exercitos, no tempo. de Henrique IV, era apenas um mero ensaio, mas já se entrevia a, possibilidade de uma organisação durádoura chamada a prestar re- levantes serviços. Desde a época que Luiz XII, agzregou a cada regimento um cirurgião- mór, é que se crearam as ambulancias fixas emoveis. O | RR Estas uttimas mui pesadas, e, por isso me- nos proprias para os transportes de um à ou- tro ponto com brevidade, adornadas com 0s- tentação inutil, erão mais um objecto de luxo, que meio positivo de alivio e salvação. + Separadas continuamente dos combatentes, diz o Barão Larrey, por, um inimenso trem de bagagens, munições: e viveres, estas pesadas massas nunca se approximavam da linha de Da- talha e não podiam prestar mais que soccorros tardios. | , N'uma palavra, as ambulancias e carros de ambulancias erão tão incompletos e insuflicien- tes no começo do seculo XVIII, que na mes- ma nóite da batalha do Fontenoy, Luiz XV, percorrendo o campo à luz dos archotes, não cessava de ouvir dentre os mortos os ais de grande numeros de soldados que expiravam por falta de socorros à tempo. -. NE À nossa época, pois, devemos attribuir ahonra de se ter comprehendido e realizado o bello pensimento das -ambulancias, que de certo modo, tanto satisfaz o coração como O espirito. | | o Em 1792, Larrey, cirurgião em, chefe do exercito do Rheno, conheceu toda a importan- cia de um primeiro curativo rapido e. foi elle o primeiro que deu o exemplo de soccorrer 08 fe- ridos, expondo-se ao fogo vivo dos inimigos. Em 1793 creou as ambulancias volantes, e além das condecorações que obteve, alcançou - tambem o formoso gualificativo de providencia do soldado. As ambulancias de Larrey, con- venientemente estabelecidas e aperfeiçoadas, puzeram-se 'em estado de funecionar com toda vantagem que podia esperar-se de similhante melhoramento. o - Eram ellas fundadas no principio, com muita frequencia desprezado, de que um exercito a0 entrar em campanha deve tratar unicamente de si, encontrándo nos recursos proprios” tudo quanto exigem as suas necessidades. | “ N'ontro tempo, os cirurgiões ficavam atrás,   le não chegavam a pisar o campo de-batalha, munidos dos instruméntos -propriós, de fios £   Higaduras, zenão no dia-seguinte ao do com-

O beribéri em Pernambuco

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