Retinoblastoma: a relação com o acompanhamento oftalmológico infantil

Abstract

O câncer ocular mais comum na infância é denominado retinoblastoma. Ele é potencialmente fatal se não diagnosticado e tratado precocemente e é causado pela mutação do gene RB1, um supressor tumoral. Objetivo: Apresentar a relação do acompanhamento oftalmológico infantil e o Retinoblastoma. Trata-se de um estudo do qual consta em revisão de literatura sistemática e observacional, realizada nas bases de dados eletrônicas Scielo, EBSCOhost, Lilacs e PubMed. Os artigos que foram selecionados são da língua inglesa, francesa e portuguesa, que foram publicados entre os anos de 2012 a 2022. O retinoblastoma tem uma prevalência de 1/15.000 nascimentos, podendo ser hereditário ou não hereditário. A incidência do retinoblastoma é maior até os 5 anos de idade ou em lactentes, chegando a uma média de 400 casos por ano no Brasil. A Sociedade Brasileira de Oftalmologia Pediátrica (SBOP) propõe que, além do acompanhamento ocular pelo pediatra ou pelo profissional da atenção primária de saúde, seja realizado pelo menos um exame oftalmológico completo entre as idades de 3 a 5 anos em todas as crianças saudáveis, idealmente precedido de um exame realizado entre 6 e 12 meses de idade. A necessidade de realizar rastreamento na infância segue sendo a melhor forma de diagnosticar alterações características da neoplasia precocemente. Com diagnóstico precoce e tratamento correto, o prognóstico de melhora e a sobrevida pode ser superior a 90%

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