Atitude médica frente à morte de seus pacientes: uma revisão integrativa

Abstract

Introdução: A profissão médica apresenta uma visão positivista centrada em um processo que busca de forma obstinada a cura de enfermidades, e raramente ensina o profissional médico a lidar com a perda de pacientes. Esse modelo sistêmico coloca o profissional em vulnerabilidade emocional, o que ocasiona impactos substanciais na saúde física e, sobretudo, mental. Objetivos: Estabelecer uma análise transversal acerca dos impactos da falta de preparo dos médicos para lidar com a morte de pacientes, e como essa inaptidão afeta a vida do profissional de saúde e a relação médico-paciente. Metodologia: Foi-se utilizado um método revisional e comparativo, o qual aborda, também, aspectos descritivos e analíticos, de natureza qualitativa e quantitativa. Resultados: Foram selecionadas 28 produções científicas. Obteve-se uma vasta análise pregressa acerca da relação entre a falta de habilidades socioemocionais do médico para lidar com a morte de pacientes e seus impactos psicossociais no profissional médico, observando-se desde mecanismos de autopreservação a mecanismos de autojulgamento. Conclusões: Pode-se notar a clara relação entre a falta de habilidades socioemocionais do médico para lidar com a morte de pacientes e seus impactos psicossociais no profissional médico. Evidencia-se a necessidade de implantação de metodologias de ensino e aprendizagem nas escolas médicas que ampliem e antecipem a experiência prática do estudante frente a experiência de morte

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