Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda.
Abstract
1 INTRODUÇÃONo Brasil há aumento de doenças crônico-degenerativas e envelhecimento populacional, com 14% da população idosa brasileira com mais de 80 anos¹. Como consequência, há um crescimento de doenças ameaçadoras de vida e nesse contexto social uma a crescente atuação dos Cuidados Paliativos. 2 OBJETIVODescrever a atuação dos residentes de Medicina no Brasil dentro dos Cuidados Paliativos. 3 METODOLOGIATrata-se de uma revisão de literatura nas bases de dados Lilacs, Pubmed e Scielo, utilizando as palavras-chave: cuidados paliativos e formação profissional, incluindo artigos publicados entre 2000 e 2019 e excluindo artigos que não estavam em português.4 RESULTADOSO novo Código de Ética Medico brasileiro no Capítulo V art. 41 traz em seu parágrafo único que “Nos casos de doença incurável e terminal, deve o médico oferecer todos os cuidados paliativos disponíveis sem empreender ações diagnósticas ou terapêuticas inúteis ou obstinadas, levando sempre em consideração a vontade expressa do paciente ou, na sua impossibilidade, a de seu representante legal.” Porém, observa-se a que a grande maioria dos profissionais apresenta dificuldades em lidar com essas questões pois as residências médicas não abordam a temática. Isso faz com que os médicos adotem medidas de prolongamento obstinado da vida indo contra o Código de Ética Médica. 5 CONCLUSÃOFica evidenciado a necessidade de entender o papel dos residentes dentro dos Cuidados Paliativos para garantir um fim de vida e morte dignas dos pacientes. Sendo assim, a escassez de dados sobre o conhecimento dos residentes em cuidados paliativos é necessária para orientar uma reformulação da grade curricular desses profissionais