Sarcopenia, queda e maus-tratos no contexto da síndrome do idoso frágil: uma revisão bibliográfica de literatura

Abstract

A síndrome do idoso frágil se origina a partir do declínio das funções fisiológicas dos idosos. Observa-se entre estes pacientes a diminuição de atividades físicas, perda de peso, queda da velocidade de mobilidade e redução das funções cognitivas - sendo todas estas situações avaliadas a partir dos critérios de fragilidade de Fried – especialmente em idosos com doenças crônicas, neoplasias e doenças demenciais. Atualmente, verifica-se a prevalência maior de idosos pré-frágeis. Com o envelhecimento da população, espera-se que ocorra o aumento de idosos frágeis. A sarcopenia, o risco de quedas e os maus tratos sofridos com violência física e psicológicas devem ser estudados, de forma a compreender como eles auxiliam na degeneração da funcionalidade dos idosos. Nesse sentido, o objetivo deste trabalho é analisar estudos que tenham como objeto de pesquisa a influência da redução de massa muscular, de quedas e de maus-tratos na qualidade de vida de idosos com fragilidade. Identificou-se que a sarcopenia aumenta com a idade, estabilizando-se aos 80 anos e sendo mais comum em mulheres, idosos institucionalizados e idosos hospitalizados. Somado a isso, identificou-se que a prática de exercícios físicos, estimulada desde a vida adulta, é capaz de impedir que idosos pré-frágeis se tornem frágeis. Com relação à queda, ela é a variável clínica mais presente nos idosos frágeis, sendo um histórico comum em boa parte deles, com uma média de três quedas em histórias pregressas. Os maus-tratos foram objeto de poucos estudos, porém conclui-se que idosos homens e depressivos são as maiores vítimas de violência física e verbal

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