Hemorragia subaracnóidea - aspectos epidemiológicos, fisiopatológicos e manejo terapêutico

Abstract

A hemorragia subaracnóidea (HS) é uma doença de elevada morbimortalidade e constitui uma emergência neurológica; as principais etiologias envolvidas são a doença aneurismática e o traumatismo crânio encefálico (TCE). Outras causas menos comuns de HS incluem anormalidades vasculares congênitas, infecções, doenças autoimunes, uso excessivo de drogas ou álcool e uso de anticoagulantes. Outrossim, os sintomas mais comuns da HS incluem dor de cabeça grave, náuseas, vômitos e tontura; em alguns casos, a pode levar à paralisia das extremidades, alterações de comportamento, convulsões ou coma. O exame de tomografia computadorizada (TC) contribui para o diagnóstico da HS, pois possibilita a visualização de características típicas dessa doença, como o edema perilesional, o aumento da incisura de Silvio e a presença de calcificações. Outros fatores que ajudam no diagnóstico são a anamnese e a avaliação clínica. A anamnese pode fornecer dados importantes, como o tempo de duração dos sintomas, a presença de fatores desencadeantes, a presença de outros sintomas e o histórico familiar. A avaliação clínica também é importante, pois a presença de sinais neurológicos focais pode indicar um maior risco de complicações associadas com a HS. Ademais, o tratamento é baseado na causa, mas geralmente envolve o uso de medicamentos, cirurgia ou terapia de reabilitação; em casos de cefaleia secundária a tumores, as principais abordagens são medicamentosas e cirúrgicas. O tratamento medicamentoso pode ser feito com o uso de analgésicos e/ou antidepressivos que aliviam os sintomas. Porém, em caso de tumores malignos, a cirurgia é necessária para remover o tumor, seguida por radioterapia ou quimioterapia. Em suma, a abordagem do paciente com cefaleia depende da etiologia e dos sinais de alarme associados. É importante realizar um diagnóstico preciso para que o tratamento seja adequado e eficaz

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