Abstract

A anemia por carência de ferro durante a gravidez tem alta prevalência e compõem diferentes etiologias. É capaz de diminuir níveis de hemoglobina, eritropoiese e ferritina levando a desordens orgânicas e até complicações graves para a gestante e o feto. O hemograma e a avaliação dos níveis de ferritina sérica ajudam no diagnóstico. É necessário a suplementação das deficiências nutricionais adequadas como medidas preventivas e para diminuir o risco de complicações gestacionais. Nesse contexto, pretende-se com essa revisão integrativa apresentar os principais aspectos envolvidos na gravidez em decorrência de anemia ferropriva.A anemia é uma doença de multifatorial, sendo que na gravidez a  sua prevalência torna-se importante, pois afeta uma média de 50% das gestantes. Este estudo trata-se de uma revisão narrativa na qual foram consultadas as bases de dados MEDLINE, LILACS e SciELO. Foram selecionados 10 artigos em português e inglês que abordavam os cotermos “anemia gestacional” e “anemia ferropriva”. As alterações ocorridas no período gestacional, como a redução dos níveis de hemoglobina e a eritropoiese ineficaz associadas a fatores de risco levam a uma depleção de ferro gerando, assim, uma anemia ferropriva. Dessa forma, ocorrem manifestações clínicas como o descolamento prematuro de placenta, pré-eclâmpsia, parto prematuro e aborto espontâneo que estão associadas a maior morbimortalidade fetal e materna. Assim, visando amenizar os riscos da anemia gestacional, faz-se necessário a utilização de medidas preventivas, como proposto pela OMS e pelo MS, portanto faz-se importante a suplementação com sulfato ferroso

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