Perfil do consumidor de carne bovina no Estado de Roraima / Profile of beef consumer in the state of Roraima

Abstract

O objetivo desta pesquisa foi analisar o perfil do consumidor de carne bovina no Estado de Roraima. A pesquisa foi desenvolvida no ano de 2020 aplicando-se 512 questionários via online, subsidiando a coleta de dados, com revelação e interpretação de caráter exploratório baseando-se em análises quantitativas e qualitativas. As questões presentes no questionário relacionavam-se com o perfil social, consumo e aquisição de carne bovina. Os dados foram obtidos e processados utilizando-se o programa Excel 2010 da Microsoft®, versão para Windows 10. Quando questionados quanto à frequência do consumo de carne bovina, 91,2% (467/512) revelaram consumir essa proteína de origem animal mais de uma vez durante a semana e 39,2% (201/512) relataram que ocorre o aumento desse consumo nos finais de semana e feriados. Sendo o açougue de supermercado o estabelecimento escolhido por 89,6% (459/512) dos entrevistados, para a aquisição desse produto, no qual 37,9% (194/512) dos indivíduos afirmaram que a qualidade dos produtos ofertados nesse local é o que os levam a escolhê-lo e 60,1% (308/512) responderam que na maioria das vezes encontram a carne de sua preferência. Do total de respondentes, 71,3% (365/512) apontaram a coloração como sinônimo de qualidade e que no momento da compra, 57,4% (294/512) julgam a aparência como o aspecto prioritário e 20,9% (107/512) indicaram que o preço é fator decisivo para se adquirir esse produto. Em relação à proteína animal que melhor substituiria a carne bovina, 52,3% (268/512) sugeriram o frango como o melhor substituto. Em respeito ao serviço de inspeção de produtos de origem animal, 85,1% (436/512) dos entrevistados afirmaram ter conhecimento a respeito do assunto, enquanto 14,9% (76/512) relataram o contrário, sendo o Médico Veterinário o profissional responsável por desempenhar essa função, apontado por 62,9% (322/512) dos indivíduos. Em relação ao grau de informação dos riscos associados ao consumo de carne clandestina, 72,8% (373/512) declararam estarem cientes sobre os riscos e 27,2% (139/512) expressaram que não se sentem informados. Acerca de transmissão de doenças a partir do consumo de carne bovina, 89,6% (459/512) responderam que há essa possibilidade e 10,4% (53/512) garantiram que não ocorre à transmissão. Desta forma este trabalho vem contribuir para a cadeia produtiva da carne bovina no Estado de Roraima, fornecendo subsídios para planos e ações a serem elaborados, tanto na produção quanto na industrialização, na comercialização e até mesmo no marketing.

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