A fotobiomodulação no processo cicatricial da pele - revisão da literatura / Photobiomodulation in wound healing process - literature review

Abstract

A pele é o maior órgão do corpo humano, constituída por diferentes camadas e responsável por produzir diferentes compostos proporcionando resistência e integridade ao tecido. No entanto, a pele pode sofrer lesões acidentais ou intencionais que alteram sua fisiologia normal e essas lesões desencadeiam eventos bioquímicos complexos que impulsionam o processo cicatricial, composto por três fases: inflamação, proliferação e remodelação. Este processo é dinâmico e fisiológico, contudo pode sofrer interferências por desnutrição, diabetes mellitus, tabagismo, entre outras doenças de base. Para esta revisão, foram utilizados artigos científicos em bases indexadas como Scielo, LILACS e PubMed, com os seguintes descritores segundo o DeCS: lasers, cicatrização, complicações  pós-operatórias e diabetes mellitus. Na busca por instrumentos terapêuticos, estudos mostraram que a fotobiomodulação com laser de baixa intensidade (LBI) tem sido utilizado para o tratamento de feridas cutâneas. A interação luz-tecido produz efeitos fotobiológicos que induzem respostas anti-inflamatória e analgésica, sendo outra característica o potencial bioestimulante que ocorre nas células, proporcionando uma cicatrização mais rápida. Embora a aplicação do LBI seja de simples execução, há necessidade de avaliar a especificidade dos parâmetros, uma vez que, durante o protocolo de tratamento, cada um deles é essencial para alcançar o efeito desejado. Cromóforos são moléculas com afinidade pela luz, encontram-se nas mitocôndrias que, ao entrar em ontato com o LBI, geram aumento do ATP levando à ativação de fatores de transcrição, acarretando a estimulação de genes relacionados à proliferação celular, migração e produção de citocinas e fatores de crescimento, favorecendo o processo cicatricial da pele

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